Os principais candidatos votam nas eleições antecipadas em Portugal

Os candidatos de Os principais partidos políticos portugueses já exerceram o seu direito de voto nas eleições antecipadas realizadas este domingo, num dia em que se prevê um resultado muito equilibrado entre os blocos de direita e de esquerda.

Também, é conhecido participação até ao meio da tarde nestas eleições, que atingiu 51,96%cerca de seis pontos percentuais a mais do que o registado na mesma altura nas eleições de 2022, informou o Ministério da Administração Interna (do Interior) português.

Os candidatos

O líder do conservador Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegroafirmou desde Espinho, nos arredores do Porto, que está “não se preocupe“Qualquer que seja o comportamento da temperatura ou do clima, isso não irá desencorajar a vontade de os portugueses a decidir o seu futuro“, ressaltou.

“Temos sempre esperança (de baixa abstenção), mas ninguém pode saber. Minha expectativa é que haja uma grande participação“, adicionou.

As sondagens prevêem uma vitória do PSD e dos seus aliados da Aliança Democrática: o Partido Democrático e Social Centro-Popular (CDS-PP) e o Partido Popular Monárquico (PPM), embora sem maioria suficiente para governar sozinho.

Atrás ficaria o Partido Socialista (PS), cujo candidato, Pedro Nuno Santos, lembrou que o seu partido é o “partido fundador da democracia”.

Santos apelou à participação eleitoral”,um direito conquistado“que deve ser transmitido às novas gerações. “Este é o maior dia da nossa democracia. Não devemos falhar nem deixar a terceiros a decisão sobre o que queremos para o país”, frisou. Apelou também aos “eleitores indecisos” na esperança de que “tenham recebido os esclarecimentos necessários durante a campanha eleitoral”.

O primeiro-ministro cessante, António Costa, também votou. Recordou a proximidade do meio século do aniversário da Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 e apelou ao voto “em consciência” porque “todos sabem qual é o melhor”. solução para o futuro do nosso país”. “Ninguém deveria ficar em casa. Não devemos deixar que outros decidam”, sublinhou.

Ele também agradeceu o trabalho do “milhares de cidadãos de todo o país que servem nas assembleias de voto e às forças de segurança que garantem que tudo acontece com total normalidade.

A imprensa questionou Costa sobre se voltaria a demitir-se, ao que respondeu que “os deveres de consciência não têm hora”. “Já expliquei a razão pela qual entendi que o meu dever era demitir-me (…). Tenho o dever de proteger as instituições. Um primeiro-ministro não pode, não deve, estar sob suspeita”, argumentou.

O outro grande ator do bloco de direita é o partido Basta, cujo líder, André Ventura, sublinhou que o seu partido “não é de extrema-direita” e apelou à espera pelos resultados para abordar possíveis alianças. “Conversaremos mais tarde. Não quero influenciar o rumo da votação”, frisou.

Resta saber que peso terão outras formações de esquerda, como o Bloco de Esquerda, liderado por Mariana Mortágua, ou o Partido Comunista Português (PCP), liderado por Paulo Raimundo, que neste momento também apelam à participação.

Miranda Pearson

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