Fragata portuguesa, espécie invasora, picou turista nas praias de Bocagrande, Cartagena

Também conhecida como ‘água ruim’, é uma espécie marinha cuja picada pode causar intensa coceira, queimação e até ser fatal pelas toxinas que libera – crédito Coralina

Nestes tempos de Semana Santa, um dos maiores atrativos para a população do país e visitantes são as praias do território colombiano onde a concentração de público atinge níveis abismais, sendo considerada uma das semanas mais importantes do ano não só porque na esfera religiosa, mas também ao nível do turismo e de todo o seu ambiente de férias.

Por isso, ao viajar terá sempre que ter em conta as diferentes alterações climáticas e geográficas, pois são locais que, dependendo da época do ano, a sua fauna e flora mudam como qualquer habitat natural, especialmente espaços que possuem praias. , mar e sol.

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O povo decidiu usar um pedaço de pau para retirar da água a criatura marinha que havia picado o banhista e assim evitar que mais pessoas fossem vítimas da picada iminente da ‘água ruim’ – crédito @luchovoltios/X

Neste sentido, nas praias de Boca Grande, Cartagena, turistas e banhistas estiveram envolvidos num momento difícil e avassalador, presenciando um incidente com a espécie marinha conhecida como fragata portuguesa, sublinhando que há dias as autoridades locais anunciaram a chegada de este animal para as costas do Caribe colombiano.

O caso ocorreu esta Sexta-feira Santa, quando um turista recebeu uma forte mordida deste determinado animal marinho ou tipo de ‘água má’ enquanto aproveitava o sol, a brisa e o mar.

Foram momentos de angústia para o banhista, pois a dor alarmou os turistas e testemunhas da situação, já que a fragata portuguesa também tem uma cor marcante e bastante particular, e embora alguns não soubessem o que era, por ser tão atraente, Muitos decidiram registrar o incidente com seus aparelhos celulares, conseguindo viralizar cada um dos vídeos nas redes sociais.

Dias atrás, as autoridades locais anunciaram a chegada deste animal marinho às costas do Caribe colombiano – crédito Consorcio Proplaya

Naquele momento, as pessoas decidiram usar um pedaço de pau para retirar da água a criatura marinha que havia picado o banhista e assim evitar que mais pessoas fossem vítimas da picada iminente da ‘água ruim’.

Diante dos graves riscos, o pessoal de atenção do Distrito chegou rapidamente ao local, procedendo à evacuação do setor praiano de Boca Grande, além de colocar ordem aos civis que não deixaram de lado o espanto em meio à euforia.

Esta ação soma-se às medidas preventivas tomadas pelo Estabelecimento Público Ambiental, EPA Cartagena, que na semana passada emitiu um alerta sobre a presença de fragatas portuguesas na costa da cidade.

A fragata portuguesa, também conhecida como ‘água ruim’, é uma espécie marinha cuja picada pode causar coceira intensa, queimação e até ser fatal devido às toxinas que libera.

Esta semana, a EPA Cartagena iniciou uma campanha educativa em colaboração com salva-vidas, Polícia e Guarda Ambiental para educar banhistas e visitantes sobre como evitar o contato com este animal perigoso.

Por seu lado, a Corporação Autónoma Regional do Canal del Dique, Cardique, também emitiu um alerta sobre a presença de fragatas portuguesas nas praias de Cartagena.

Se você tiver reações alérgicas à picada de uma fragata portuguesa, consulte um médico imediatamente – crédito Getty Images

Angelo Bacci, diretor da Cardique, fez um apelo urgente à população para que reconheça as características desta espécie e tome precauções redobradas durante a época de avistamento, especialmente com as crianças, que costumam ser as primeiras vítimas dos tentáculos destas criaturas.

Entre as recomendações emitidas pelas autoridades estão evitar tocar nas fragatas portuguesas, lavar a área afetada com água do mar em caso de contacto com os tentáculos e procurar atendimento médico de emergência se a dor persistir.

Além disso, a protecção da tartaruga-de-pente, predador natural das fragatas portuguesas, é apelada como medida para manter o equilíbrio ecológico marinho.

Embora a coordenadora do Corpo de Salva-vidas, Deivy Villa, tenha afirmado, em diálogo com Rádio RCN, que, após o relatório inicial, permaneceram sob vigilância constante sem relatar novos avistamentos. “Não, essa notícia é falsa. Houve um caso de uma fragata portuguesa, em Bocagrande. Na verdade, informaram-me imediatamente do caso, mas isso não incomodou ninguém”, enfatizou Villa, que também emitiu uma mensagem de tranquilidade aos turistas que estão a aproveitar o final da Semana Santa na cidade turística.

E acrescento: “Foi o que me disse o salva-vidas, que não mordeu ninguém. Sim, havia um, mas não mordeu ninguém. De lá não vimos outros. Então essa é a informação que o Corpo de Salva-vidas dá, que esse acontecimento foi presenciado, mas ninguém ficou ferido”, relatou o salva-vidas.

Darcy Franklin

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