Mercadona reúne em Valência os seus comités científicos de Espanha e Portugal

A Mercadona, empresa de supermercados físicos e de vendas online, reuniu-se esta quarta-feira pela primeira vez com os seus dois comités científicos, o de Espanha e o de Portugal.

Fê-lo na sede do Centro Tecnológico AINIA, em Valência, onde foram abordadas questões que permitem à empresa “continuar sempre a garantir a máxima qualidade em todos os seus produtos e processos face às novas necessidades que surjam”.

“A qualidade é uma condição essencial para a Mercadona e devemos sempre ir em frente e melhorar, por isso contar com uma assessoria externa independente, científica e reconhecida internacionalmente é um grande apoio”, sublinha o diretor da Comissão Científica. da Mercadona na Espanha, Angels Millan.

O presidente da Mercadona, Juan Roig – Foto: Rober Solsona Europa Press

Com efeito, na reunião desta quarta-feira foram abordadas questões de grande actualidade, como a aplicação dos mais recentes avanços tecnológicos na produção alimentar, como reduzir o desperdício alimentar sem abrir mão da qualidade ou como conseguir novas melhorias no sector agro-alimentar no face a novos desafios como as alterações climáticas, entre outros temas de interesse.

Entre os participantes, vale destacar a presença, por parte do Ministério da Saúde da Comunidade Valenciana, de Mar Canós, vice-diretor geral dos Laboratórios de Segurança Alimentar e Saúde Pública; e Carlos Antón, chefe do Serviço de Gestão de Riscos Alimentares.

Também estiveram presentes Ignacio García Magarzo e María Martínez, diretor geral e diretora de Sustentabilidade, respectivamente, da Asedas (Associação Espanhola de Distribuidores, Autoatendimento e Supermercados); Xavi Pera, responsável pela Segurança e Qualidade Alimentar da AECOC (Associação Espanhola de Codificação Comercial); e Cristina del Campo, diretora geral do Centro Tecnológico AINIA, entre outros especialistas e responsáveis ​​pela segurança alimentar.

A Mercadona recorda que há muitos anos que conta com a assessoria desta Comissão Científica em Espanha, experiência para a qual também contou com cientistas de Portugal depois de entrar neste país. Esta quarta-feira, Dia Mundial da Ciência, os 17 cientistas de ambos os Comités reuniram-se pela primeira vez num dia em que participaram vários dos seus componentes.

Entre os participantes estavam Daniel Ramón, doutor em Ciências Biológicas (Universitat de València) e atualmente vice-presidente de P&D em Nutrição e Saúde da empresa norte-americana ADM (Archer Daniels Midland Co); José Juan Rodríguez, doutor em medicina veterinária e microbiologista especialista (Universidade Autônoma de Barcelona); José Miguel Mulet, doutor em Bioquímica e especialista em Biologia Molecular (Universidade Politécnica de Valência) e Duarte Torres, doutor em Ciências Químicas e Biológicas e Engenharia (Universidade do Porto).

O painel de investigadores espanhóis é completado pelos cientistas Arturo Anadón, doutor em Medicina Veterinária (Universidade Complutense de Madrid); Juan José Badiola, doutor em Medicina Veterinária (Universidade de Saragoça) e atual presidente do Comitê; Andrés Otero, doutor em Medicina Veterinária (Universidade de León); Andreu Palou, doutor em Bioquímica (Universidade das Ilhas Baleares); Pilar Vinardell, doutora em Farmácia (Universidade de Barcelona); Santiago Pascual, doutor em Biologia (Universidade de Vigo) e investigador do Centro Superior de Investigação Científica (CSIC); e Ana Troncoso, doutora em Farmácia (Universidade de Sevilha).

A Comissão em Portugal é composta pelas cientistas Alexandra Nogueira da Silva, especialista em Ciências Farmacêuticas (Faculdade de Farmácia de Lisboa), Paula Teixeira, especialista em Engenharia Alimentar e doutora em Biotecnologia (Universidade Católica Portuguesa), Fernanda Vilarinho, doutora em Engenharia de Materiais. (Instituto Técnico Superior da Universidade de Lisboa), Sandra Chaves, doutora em biologia (Universidade de Lisboa), Inês Pádua doutora em Ciências da Nutrição (Universidade do Porto) e Isabel Castanheira doutora em Farmácia (Universidade de Lisboa). Apoio na Ciência para enfrentar novos desafios

A Mercadona afirmou que defende uma atitude “proativa” face aos novos hábitos e tendências de consumo. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes, o que significa antecipar a satisfação das suas necessidades em todos os momentos”, afirmou Angels Millan. Daí a aposta da empresa no aconselhamento científico nas situações em que é necessária assistência nas especialidades de cada membro da comissão.

A título de exemplo, este comité científico aconselhou a empresa na implementação da sua secção ‘Pronto a Comer’: “Requereu trabalho de assessoria na concepção da secção e na validação tanto dos produtos como dos processos de produção. Comité ajudou-nos a garantir que todos os métodos e boas práticas implementadas garantem a qualidade e a segurança alimentar», destaca o Diretor de Qualidade da Mercadona, Luis Plá.

O leque de projetos em que esta comissão científica trabalha é muito vasto. Assim, por exemplo, aconselha na melhoria do modelo de venda de fruta partida e na validação de fornecedores de carne, oferece apoio contínuo na avaliação e análise de riscos alimentares, formação em matérias de interesse científico e aconselhamento em legislação alimentar, para citar um pouco. apenas alguns dos assuntos abordados.

Joseph Salvage

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