Presidente do STJ defende utilização da língua lusófona para avanço tecnológico na justiça

“Temos que dar o nosso melhor e vamos todos tentar garantir que haja condições para que as tecnologias sejam implementadas nestes territórios, nestes países, para que a justiça funcione em todos eles”, afirmou, em declarações à Agência Lusa. , à margem do 11.º Fórum dois Presidentes dois Supremos Tribunais de Justiça dos Países e Territórios de Língua Portuguesa.

O vereador e presidente do STJ, afirmou que “o panorama a nível do sistema judicial português é diversificado”.

“Em Portugal temos um sistema que está a funcionar perfeitamente em termos de processamento eletrónico e digitalização, mas no Brasil também funciona magnificamente.”

Por outro lado, disse, alguns países de língua portuguesa ainda estão “muito atrasados ​​em relação a coisas que não são habituais, por exemplo, em Portugal, que envolve processamento eletrónico e digitalização”

“Em Timor-Leste há enormes problemas em relação ao uso da própria internet porque não existem estruturas que permitam o acesso à internet” e em São Tomé e Príncipe os problemas estão ligados ao fornecimento de energia, detalhes, ter, portanto, dificuldades no processamento eletrônico e na digitalização.

Henrique Araújo, na sede do Superior Tribunal de Justiça do Brasil, elogiou o trabalho do Brasil nesta área, nomeadamente na inteligência artificial, detalhando que as autoridades brasileiras transmitiram que este ano investiram 50 milhões de euros apenas para a manutenção de dois computadores sistemas e inteligência artificial.

“Temos o Brasil com uma implementação de tecnologias avançadas, incluindo o domínio da inteligência artificial”, disse.

“Portugal está agora prestes a iniciar esta matéria”, afirmou, lembrando que o STJ é um projecto já concluído relativo à anonimização de sentenças e decisões judiciais, protocolado com o Conselho Judicial para “poder utilizar esta ferramenta .”

Eloise Schuman

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