Portugal confirmou 14 casos de varíola dos macacos ou “varicela” e mantém quase uma dezena de outros casos suspeitos em observação; isto de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Aos cinco casos que a DGS reportou inicialmente na quarta-feira, juntaram-se mais nove. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) tem outras duas amostras em análise, acrescentou a DGS em comunicado.
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Por outro lado, cerca de uma dezena de casos suspeitos estão sendo monitorados, com amostras que ainda não foram analisadas.
Os casos identificados até agora têm “monitoramento clínico” e são “estáveis”.
A DGS continua “com as investigações epidemiológicas” para “identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos e respetivos contactos”.
Em geral, a transmissão de #MonkeyPox É produzida por via respiratória, mas pelas características dos 23 casos suspeitos de infecção, indica que foi devido ao contato com mucosas durante a relação sexual. (alguns) https://t.co/qQzHsE8C4l
— DW Espanhol (@dw_espanol) 19 de maio de 2022
Sobre a varíola
Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, é uma doença rara transmissível através do contato com animais ou contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados.
“Não se espalha facilmente entre os seres humanos”, esclareceu a entidade; Ele também lembrou que não há tratamento específico e que a doença é “geralmente autolimitada em semanas”.
🔴 ÚLTIMA HORA | Espanha prepara a compra de milhares de vacinas contra a varíola tradicional para lidar com o surto do vírus do macaco https://t.co/7WBIMqTOED pic.twitter.com/Vrhb7WLshr
– O PAÍS (@el_pais) 19 de maio de 2022
Recomenda-se também a consulta médica para quem apresentar lesões ulcerativas, erupções cutâneas, nódulos palpáveis, possivelmente acompanhados de febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares e fadiga.
Os primeiros casos na Europa foram relatados no último domingo pelo Reino Unido, que registrou 4 casos confirmados sem histórico de viagens para áreas de risco.
Os primeiros casos humanos foram identificados na República Democrática do Congo em 1970 e o número tem aumentado na última década nos países da África Ocidental e Central.
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