Pol Espargaró sofre grave acidente que o deixa com contusão pulmonar e diversas fraturas

Pol Espargaró perdeu esta sexta-feira o controlo da moto em alta velocidade e bateu violentamente contra um muro de pneus

O piloto espanhol de MotoGP Pol Espargaró sofre um contusão pulmonar e várias fraturas depois do grave acidente sofrida na tarde desta sexta-feira durante os ensaios do Grande Prémio de Portugal.

Além da contusão pulmonar, Espargaró sofre «fratura no maxilar e tem vértebra dorsal fraturada»anunciou a Dorna, organizadora da competição, na conta do Twitter da MotoGP.

O piloto do Equipe GasGas-Tech 3 caiu gravemente na pista Portimão (sul de Portugal) no segundo e último Sessão de treinos livres do GP de Portugalteste com o qual a temporada começa.

Espargaró, 31 anos, perdeu o controle da moto em alta velocidade e bateu violentamente em uma parede de pneus. Ele foi rapidamente atendido pelos serviços de emergência e levado ao centro médico do circuito. Então Deslocou-se de helicóptero até ao hospital de Faroa menos de 100 quilômetros do circuito.

O médico do MotoGP, Anjo Carta, destacou que “a nível cervical e neurológico tudo está indo muito bem”. “Ele não perdeu a consciência e não o entubamos”, acrescentou.

“Ele está sedado e não tem problemas para mover os pés, pernas e braços, não há razão para temer lesões permanentes na medula espinhal”, continuou ele.

Aleix Espargaró, preocupado com a ausência de defesas aéreas

O espanhol Aleix Espargaró (Aprilia RS-GP), que terminou na nona posição, manifestou a sua preocupação pela forte queda que o irmão sofreu e pelo facto de naquela zona do circuito e em muitas outras da pista portuguesa não havia “defesas aéreas” para proteger os pilotos em suas quedas.

“Não posso explicar, não sou eu quem tem que dar essa explicação, mas com essas motos você anda muito rápido e deveria haver uma ‘cerca aérea’ em todos os lugares. “Você não pode tornar os circuitos maiores, porque eles são o que são, mas a queda de Pol na curva 10 atinge a parede porque você está vindo da curva 9, que é uma curva em declive muito rápida”.explicou Espargaró, que indica que o faz “com o limitador em quarta velocidade, porque, com tanta carga aerodinâmica, com tantas asas, voa-se no centro da curva com estas motos”.

“Os circuitos, de reta a reta, são curtos e a velocidade máxima é sempre a mesma porque com tanta carga aerodinâmica você não passa de 350 ou 360 km/h, mas O problema é que chegamos a 280 ou 300 km/h. em apenas 400 metros de retao que significa que tem que haver ‘cerca aérea’ em todos os lugares”, insistiu o piloto da Aprilia.

Pol Espargaró, irmão de Aleix – quarto colocado no campeonato de pilotos em 2022 -, assinou esta temporada pela equipa GasGas, que compete pela primeira vez no MotoGP, associada à francesa Tech3. Pilotando uma Honda, ele terminou em 16º na geral na temporada passada.

De acordo com os critérios de

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Joseph Salvage

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