‘Diversidade’ vira foco das atenções na final do Miss Universo 2023

Muito se tem falado nos últimos meses sobre a participação de mulheres transexuais, casadas e com filhose de um candidato plus size no Miss Universo 2023 que acontece em El Salvador e cuja final terá como foco a ‘diversidade’.

‘Inclusão’ e ‘diversidade’ no concurso, que acontece anualmente há 71 anos, começaram a agitar-se desde outubro de 2022, quando a magnata dos negócios e ativista transgênero tailandesa Anne Jakapong Jakrajutatip comprou o Miss Universo.

Agora o maior expectativa essa é a Miss Universo Ela ficará para a história por escolher e coroar uma dessas mulheres.

Miss Nepal, o espelho no qual milhões de mulheres se refletem

A representante do Nepal, Jane Dipika Garrett, fez história ao ser a primeiro candidato plus size em desafiar as normas estabelecidas em concursos de beleza, como vários meios de comunicação têm apontado.

Embora tenha recebido muitas opiniões positivas nas redes sociais e grande apoio em solo salvadorenho, Alguns usuários também o criticaram, tentando justificar que não atende aos padrões beleza tradicional para o concurso Miss Universo.

Garrett tem 22 anos, é enfermeira e, conforme noticiado em suas redes sociais, representa o movimento ‘body positivity’, desafiando as expectativas estabelecidas nos concursos de beleza.

Seu objetivo é simples: promover a aceitação do corpo em todas as suas formas e tamanhos.

Representação transgênero

Nesta edição do Miss Universo há duas candidatas que são mulheres transexuais: o representante dos Países Baixos e o de Portugal.

Marina Macheteuma comissária de bordo de 28 anos e ativista dos direitos LGBT+, foi coroada Senhorita Portugal Outubro passado.

“Orgulho de ser a primeira mulher trans a concorrer ao título de Miss Universo Portugal”ela escreveu na época nas redes sociais antes de vencer o concurso de beleza.

Em Julho deste ano, os holandeses Rikkie Kolleuma modelo trans de 22 anos, tornou-se a primeira mulher transgênero coroada Miss Holanda.

No entanto, nem Machete nem Kollé serão os primeiros transexuais a competir pelo título de Miss Universo. Em 2018, Ángela Ponce tornou-se Miss Espanha e conseguiu chegar à final do concurso.

Casado e com filhos

Com as mais recentes mudanças no regulamento, o Miss Universo também abriu as portas para participar representantes casados ​​com filhos, entre eles estão o delegado da Guatemala, Michelle Cohn; e o enviado pela Colômbia, Maria Camila Avella.

Cohn, modelo e empresária de 28 anos, casou-se em 2016 e tem dois filhos.

Avella, por sua vez, é uma modelo e apresentadora colombiana de 28 anos, se casou em 2020 e é mãe de uma garota.

Raven Carlson

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