Copa do Mundo Feminina: análise do rival Seleção da Colômbia

A Seleção Colombiana Feminina enfrentará Coreia do Sul, Alemanha e Marrocos na fase de grupos da Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia e no RCN News trazemos uma análise dessas rivais.

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Coreia do Sul, um time que chega com muitas dúvidas

Começamos com a Coreia do Sul. O potes de café enfrentará o vice-campeão da Copa da Ásia na próxima segunda-feira, 24 de julho, às 21h (horário da Colômbia), no Sydney Football Stadium. Os sul-coreanos não chegam ao seu melhor momento desportivo, pois apesar de terem um grande poder ofensivo, também apresentam muitas dificuldades na defesa.

No torneio asiático onde conquistou a passagem para a Copa do Mundo, passou da fase de grupos ao terminar em segundo lugar na zona com os mesmos pontos do Japão, após vencer o Vietnã por 3 a 0, derrotar a Birmânia por 2 a 0 e empatar em 1 a 1 com a seleção da ‘nação do sol nascente’.

Nas quartas de final, eles venceram a Austrália por pouco e atingiram seu pico de desempenho ao chegar à final do torneio após derrotar as Filipinas por 2 a 0. Mas na final, a Coreia do Sul perdeu por 3 a 2 para a China.

Nos jogos de preparação para o Mundial, a Seleção Asiática tem tido um saldo negativo. Dos cinco amigáveis ​​que disputou na fase anterior do torneio orbital, perdeu três (4-0 à Inglaterra, 2-1 à Bélgica e 2-1 à Itália) e venceu dois jogos (5-2 e 5-0 à selecção da Zâmbia).

A grande figura da seleção sul-coreana é Ji So-yun, uma jogadora multifacetada que pode jogar como meia ofensiva ou atacante, além de ser a maior artilheira da história de seu time com 65 gols, é a cota de experiência desde que chega aos 32 anos àquela que é possivelmente sua última Copa do Mundo liderando seu país após uma extraordinária carreira de oito anos jogando pelo Chelsea da Inglaterra.

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Alemanha, uma máquina de fazer gols

O segundo rival da Seleção Colombiana será a Alemanha, bicampeã mundial e onze vezes campeã europeia. Será medido com potes de café em 30 de julho no Sydney Football Stadium. Die Nationalelf Ela conseguiu sua passagem para a Copa do Mundo Feminina de 2023 após conquistar uma das 11 vagas diretas concedidas pela UEFA, ao terminar em primeiro lugar em seu grupo na Eurocopa de 2022.

Os números da Alemanha no torneio feminino do Velho Continente foram impressionantes. Ela somou 27 pontos, venceu nove jogos e perdeu apenas um. Além disso, ela marcou 47 gols e sofreu apenas cinco.

Apesar de Teutônico Não teve problemas em vencer Portugal, Sérvia, Turquia, Israel e Bulgária para se classificar para a Copa do Mundo, não mostrou consistência nas oito partidas de preparação que disputou. Venceu quatro amistosos (2 a 1 contra a França, 2 a 1 contra os Estados Unidos, 1 a 0 contra a Holanda e 2 a 1 sobre o Vietnã), empatou um jogo (0 a 0 contra a Suécia) e perdeu três jogos (2 a 1 contra os Estados Unidos, 2 a 1 contra o Brasil e 3 a 2 contra a Zâmbia).

Embora a Alemanha tenha um time cheio de estrelas, uma das jogadoras que é chamada para ser uma das referências desse time é a atacante Lea Schüller, que aos 25 anos se consolidou no Bayern de Munique e foi a artilheira de sua equipe no Campeonato Europeu, no qual marcou 15 gols.

Marrocos, país estreante

A Colômbia encerrará sua participação na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina na Austrália e Nova Zelândia no dia 3 de agosto, enfrentando o Marrocos no HBF Park, na cidade australiana de Perth.

A seleção africana chega ao torneio orbital como vice-campeã de sua confederação e com muita preparação, já que disputou 11 amistosos antes do Mundial.

As Leoas do Atlas Elas vão disputar sua primeira Copa do Mundo Feminina e conseguiram sua vaga jogando uma grande Copa da África. Eles passaram da fase de grupos como primeiros e invictos, com cinco gols a favor e um contra. Eles derrotaram Burkina Faso por 1 a 0, Uganda por 3 a 1 e Senegal por 1 a 0.

Já nas quartas de final venceram o Botswana por 2 a 1. Na semifinal, em partida emocionante, conseguiu derrotar a Nigéria nos pênaltis e acabou perdendo o título para a África do Sul, que derrotou o Marrocos por 2 a 1.

Na preparação para o seu primeiro Mundial Feminino, a seleção africana disputou onze amistosos, com seis derrotas (4 a 0 na Polônia, 4 a 0 no Canadá, 4 a 0 na Irlanda, 2 a 0 na República Tcheca, 1 a 0 na Romênia e 1 a 0 na Jamaica), três empates (2 a 2 na Irlanda, 0 a 0 na Itália e 0 a 0 na Suíça) e apenas duas vitórias (3 a 0 na Eslováquia e 2 a 0 na Bósnia e Herzegovina).

A referência da seleção marroquina é a atacante Ghizlane Chebbak, que aos 32 anos chega à Copa do Mundo com uma extensa carreira como profissional em clubes como Wydad Casablanca e Raja Casablanca (os maiores times de seu país) e, além disso, foi a artilheira de sua seleção no torneio africano com três gols.

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Cedric Schmidt

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