Atletas do Brasil, Equador, Peru e Portugal farão controles mais rígidos para os Jogos

Editorial esportiva, 11 de março (EFE).- Atletas do Brasil, Equador, Peru e Portugal enfrentarão controles mais rígidos da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) antes dos Jogos Olímpicos de Paris, após a aprovação desta decisão pelo Conselho Mundial de Atletismo, que vê os controles dessas quatro federações como insuficientes.

Esta decisão foi tomada pela World Athletics depois de detectar que as quatro federações “não garantiram que houvesse controlos proporcionais para as suas equipas” nos Campeonatos do Mundo ao ar livre em Budapeste, em 2023.

O objetivo desta decisão é cumprir as “condições de elegibilidade para controlos dos seus atletas, de forma a garantir a igualdade de oportunidades aos atletas”.

Estas condições indicam que nos dez meses anteriores a 4 de julho de 2024, cada atleta deverá ter sido submetido a pelo menos três exames fora de competição (urina e sangue) sem aviso prévio, inclusive se competir em qualquer prova dos 800 metros, um controle do passaporte biológico do atleta e um controle do EPO.

Os três controles fora de competição, sem aviso prévio, deverão ser realizados com intervalo mínimo de três semanas, sendo que o primeiro deles deverá ser realizado no máximo no dia 19 de maio.

Este controle obrigatório afetará os atletas que não fazem parte do registro de controle da AIU.

De acordo com a Regra 15, estas quatro Federações Membros do Atletismo Mundial pertenciam à Categoria B, que são consideradas como apresentando menor risco de doping, embora no seu caso estas federações não tenham melhorado os seus controlos, ao contrário de outras que com advertências Após as Copas do Mundo de Eugene 2022 eles fez, no caso da República Checa e da Nova Zelândia.

“Neste ano olímpico, esperamos que isso sirva para lembrar a todas as Federações Membro que a AIU e o atletismo mundial levam muito a sério a igualdade de condições para os atletas. Cabe a todas as Federações Membro trabalhar em conjunto com suas organizações nacionais Antidoping para garantir que sua equipe seja submetida a testes suficientes antes de Paris 2024 e a AIU não hesitará em encaminhar qualquer outra federação ao Conselho se não virmos testes suficientes sendo realizados”, disse o presidente da AIU, David Howman, em um comunicado. EFE

drl/arh

Darcy Franklin

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