VidaCaixa fatura 275,2 milhões até março, mais 31,2%

A VidaCaixa obteve um resultado líquido consolidado de 275,2 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 31,2% do que em igual período do ano anterior. A subsidiária seguradora do CaixaBank atribui este aumento a três fatores: a evolução positiva das carteiras de negócios, a progressão sustentada dos recursos geridos e a aquisição do IMQ (Igualatorio Médico Quirúrgico) pela SegurCaixa Adeslas, sociedade detida por 49,92% pela VidaCaixa e integrada no Grupo Mutua Madrileña. Concretamente, a SegurCaixa Adeslas adquiriu 75% da seguradora de saúde líder do País Basco por 240 milhões de euros.

Os prémios e contribuições nos primeiros três meses do ano cresceram 18%, situando-se nos 3.758,3 milhões de euros, e tal como aconteceu em 2022, o anuidades Eles impulsionam uma parte importante desse crescimento, já que registraram um total de 1.700 milhões em prêmios.

VidaCaixa vendeu 2.908,5 milhões de euros em prémios de seguros de vida salvando, 23,1% a mais do que há um ano. O segmento de particulares é o que mais cresce: 31,6%, até aos 2.794,7 milhões de euros em prémios, devido à boa evolução já referida que as rendas vitalícias têm demonstrado sobretudo. Pelo contrário, os prémios dos seguros de poupança coletiva situaram-se nos 113,8 milhões de euros, menos 24% do que há um ano.

As contribuições para planos de pensão no segmento de particulares continuam a registar decréscimos devido às reduções legais dos limites máximos. No final de março situavam-se em 243,6 milhões de euros (-11,2%). No entanto, as contribuições dos grupos cresceram 20,5%, para 145,6 milhões de euros.

Os prêmios de seguro de risco de vida atingiram 460,7 milhões de euros, mais 7,1% que no mesmo período do ano anterior. Enquanto nos particulares atingiram os 233,4 milhões de euros (+13,3%), nos grupos atingiram os 227,3 milhões (-0,3%).

Total, A VidaCaixa gere 117.818,5 milhões de euros de ativos (-0,5% face a março de 2022). Destes, 68,306 milhões correspondem a seguros de vida, 40,868 milhões estão concentrados em planos de previdência e EPSV, 7,553 milhões são BPI Vida e Pensões e 1.091 milhões são de Sa Nossa Vida.

Após a absorção de Bankia Pensões em 2021, e o de Bankia Life em 2022, prevê-se que a integração formal da seguradora balear termine ao longo deste ano, de acordo com a VidaCaixa na sua declaração de resultados do primeiro trimestre. De fato, nesta sexta-feira, o Borme publica o acordo de fusão por absorção, aprovado em 11 de maio, conforme consultado por elEconomista.es.

Benefícios, clientes e solvência

O VidaCaixa pagou até março 1,456 milhão em benefícios, 9% a mais que no ano passado. Aproximadamente metade, 650 milhões, foram pagos na forma de aluguel, volume que cresceu 7% em relação a março de 2022.

O volume de clientes em Espanha e Portugal mantém-se estável nos 6,3 milhões no final de 2022, embora a sua ligação esteja a crescer, tendo como alavanca os produtos combinados MyBox.

O MyBox Retirement, lançado em setembro, já contava com mais de 130 mil clientes no final de abril; MyBox Vida com 700.000 (+29% face ao primeiro trimestre de 2022) e MyBox Vida Negócios com 160.000 clientes (+55%), disseram fontes do VidaCaixa a este jornal.

Em termos de Solvência II, o rácio de solvência sobre o capital exigido no final do primeiro trimestre é de 153%.




Joseph Salvage

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