Universidades de Portugal, Brasil e Espanha discutem transição digital

QUALQUER O evento reuniu líderes de 55 instituições, 24 do Brasil, 21 de Espanha e 10 de Portugal como tema principal e papel das universidades no desenvolvimento socioeconómico em “países com sistemas de investigação no ensino superior e relações muito intensas”, afirmou à Lusa Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho e agora eleito presidente do Grupo Tordesilhas, à margem da cerimónia de confinamento da conferência na Embaixada de Portugal em Brasília.

O reitor da Universidade do Minho afirmou que os três países compreendem a existência de desafios comuns como a “transição digital e a transformação profundamente radical que se vive”.

Estes desafios têm “grandes implicações na actividade educativa, nas relações sociais, nas relações com o conhecimento”, afirmou o presidente do grupo que visa promover a colaboração entre instituições no domínio da ciência e tecnologia, com destaque para a cooperação científica e tecnológica. educacional.

“Os impactos são muito fortes e representam grandes desafios que precisam ser resolvidos com conhecimento”, disse.

Questionado pela Lusa, Rui Vieira de Castro disse que a inteligência artificial, como o Chat Gtp “está presente nestas conferências”.

Por um lado, “resulta também nas atividades das próprias instituições geradoras de conhecimento”, por outro, “permite a produção de soluções tecnológicas que colocarão novos desafios”, detalha.

“Temos uma ferramenta de inteligência artificial regenerativa que vemos confrontar as instituições com formas de agir, com produção de conhecimento, que são completamente diferentes”, explicou.

O responsável afirmou que a validação nas universidades “apoia muito a produção de textos pelos alunos”.

“A convicção de que a instituição é capaz de controlar a qualidade de dois textos é completamente correcta quando dispõe de uma ferramenta” com limitações, mas também “é capaz de produzir textos coerentes, textos coesos e bastante apertados às questões isso já foi perguntado”, disse ele.

Cabe agora às instituições encontrar formas de “incorporar estes contributos que podem ser obtidos”, disse, sublinhando que o foco deve agora passar para a “capacidade de pensar criticamente, criativamente, uma vez que se tenha controlo sobre a informação”.

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Eloise Schuman

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