Será em agosto, informou o Vaticano. É a primeira viagem de um pontífice àquele país de maioria budista situado entre a Rússia e a China.
Ele Papa Francisco Ele viajará à Mongólia no final de agosto, na primeira visita de um papa àquela nação asiática de maioria budista e onde apenas 2% da população é cristã, informou neste sábado a assessoria de imprensa do Vaticano.
Será tanto uma visita rico em significado geopolíticodada a proximidade desse país com a Rússia e a China, outras duas nações para as quais nenhum Papa viajou.
“Aceitando o convite do Presidente da Mongólia e das autoridades eclesiásticas do país, o Papa Francisco fará uma Viagem Apostólica à Mongólia de 31 de agosto a 4 de setembro deste ano”, anunciou o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, em um comunicado. liberar.
A Santa Sé compartilhará nas “próximas semanas” mais detalhes uma visita histórica a este Estado asiático, no qual a religião católica é minoria.
Existem apenas cerca de 1.500 católicos batizados entre os 3,2 milhões de habitantes da Mongólia, um dos países com menor densidade populacional do mundo, com apenas 2 habitantes por quilômetro quadrado, e uma geografia repleta de acidentes e contrastes climáticos.
De acordo com estatísticas da organização católica sem fins lucrativos Ajuda à Igreja que Sofre, a Mongólia é 53% budista tântrica, 39% ateia, 3% muçulmana, 3% xamã e 2% cristã.
A Igreja Católica é tão jovem na Mongólia que seu primeiro cardeal, o missionário Giorgio Marengo, foi nomeado no ano passado por Francisco.
cintura diplomática
A visita ocorre enquanto Francisco tenta seguir uma linha diplomática em suas relações com os dois países: Com Moscou, você quer um enviado de paz para pressionar por negociações para acabar com a guerra na Ucrânia.
Com a China, o Vaticano viu violado seu acordo histórico de 2018 sobre as nomeações de bispos, com Pequim tomando decisões unilaterais.
Francisco visitará uma pequena comunidade cristã na Mongólia, parte de seu foco em visitar católicos remotos nas periferias dos principais centros de influência da Igreja.
A Mongólia tem lutado para manter sua independência política e econômica tanto da Rússia, que supre praticamente todas as suas necessidades energéticas, quanto da China, que compra mais de 90% de suas exportações de mineração, principalmente carvão e cobre.
O Papa já havia indicado a intenção de ir à Mongólia, viagem que finalmente acontecerá semanas depois de visitar Lisboa para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 2 a 6 de agosto, com uma programação que inclui uma parada na Praça Mariana santuário de Fátima, onde já esteve em maio de 2017.
Até ao momento, não foram dados mais detalhes sobre essa viagem a Portugal, que será a terceira este ano de Francisco, depois da que foi à Hungria e da que levou à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul.
Além disso, o pontífice afirmou há algumas semanas que deseja viajar à Argentina no próximo ano, em uma visita prevista que coincidiria com o décimo aniversário de seu pontificado.
Fonte: agências
BC
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