A incidência do coronavírus aos 14 dias de hoje ultrapassou a barreira dos 400 casos por 100.000 habitantes em Portugal, onde também se registou uma nova recuperação em doentes internados, cada vez mais perto dos mil.
De acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), a incidência situou-se em 410,4 casos por 100 mil habitantes, contra 374 casos na passada sexta-feira, enquanto a taxa de transmissão do Rt é de 1,10.
Esta segunda-feira foram reportadas 2.216 infeções, abaixo dos números dos dias anteriores, embora o primeiro dia da semana tenha habitualmente os dados mais moderados porque durante o sábado e domingo são realizados e processados menos testes.
Eles estão acima das infecções da segunda-feira anterior, quando foram relatadas 1.635.
As autoridades de saúde também relataram 14 mortes.
Nos hospitais, cresceu o número de pacientes internados com o vírus, que se aproxima de mil: chega a 948, 37 pessoas a mais do que no dia anterior.
Desse total, 135 estão em unidades de terapia intensiva (mais um).
Portugal, com pouco mais de 10 milhões de habitantes, acumula 1.169.003 casos confirmados e 18.551 mortes desde o início da pandemia em março de 2020.
O país aguarda que as autoridades de saúde comuniquem a sua decisão sobre a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, prevista para hoje.
O ministro da Educação português, Tiago Brandão Rodrigues, disse hoje que “está tudo pronto” para este processo e espera que “um número significativo” destes menores já esteja vacinado no início do segundo trimestre, a 10 de janeiro.
“É importante que também priorizemos as crianças dessa faixa etária para tornar as escolas lugares cada vez mais resistentes e seguros”, disse ele a repórteres em uma escola em Arcos de Valdevez (norte).
Portugal já contratou vários lotes de vacinas pediátricas com a Pfizer e espera-se que cheguem 300 mil doses a 13 de dezembro.
O arquipélago da Madeira, que tem autonomia ao nível da saúde, avançou e já confirmou que vai começar a vacinar crianças no próximo dia 13.
Portugal já vacinou crianças dos 12 aos 17 anos no verão passado, grupo em que a percentagem de imunização ultrapassa os 90%, recordou Brandão Rodrigues.
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