Lisboa, 05 de junho (EFECOM).- A Endesa lançou hoje um projeto de recuperação de olivais abandonados em Abrantes, centro de Portugal, com o qual pretende fomentar o agronegócio na região onde foi instalada a central a carvão do Pego, que vai migrar para energia renovável.
A empresa assinou esta segunda-feira, juntamente com a oliveira mais antiga da Península Ibérica (3.350 anos), um acordo com a ONG Patrocinadora Oliveira para recuperar 10.000 olivais na zona historicamente ligada à fábrica do Pego, que cessou a sua exploração em final de 2021.
A Endesa tem um projeto em andamento para instalar 365 megawatts pico (MWp) de energia solar e 264 megawatts (MW) de energia eólica na antiga usina, com armazenamento integrado de 168,6 MW e um eletrolisador de 500 quilowatts (kW) para produzir hidrogênio verde, com um investimento total de 600 milhões de euros.
O programa socioeconómico da Endesa para a região de Abrantes prevê a criação de 75 postos de trabalho permanentes, a elaboração de um plano global de educação e formação dos residentes e o apoio às pequenas e médias empresas para que integrem os seus projetos na zona.
O Pego, que funcionava desde 1993 e era gerido por uma “joint venture” entre a Endesa e a Trustenergy, foi a última central termoelétrica em Portugal a encerrar, em 2021, quando o país abandonou por completo a produção de eletricidade a carvão. EFECOM
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