Em Badajoz, mais de 300 estudantes e especialistas analisam as novas aplicações da biotecnologia

Entre eles estão a astronauta substituta da Agência Espacial Europeia (ESA) Sara García, o Prêmio Nobel de Química de 2012, o americano Brian Kobilka ou o pesquisador britânico e ganhador do Prêmio Mundial de Ciência Albert Einstein de 2014, Philip Cohen.

A inauguração contou com a presença do Reitor da Universidade de Extremadura, Pedro M. Fernández Salguero, da Vereadora da Área de Saúde da Câmara Municipal de Badajoz, Elena Salgado, dos coordenadores gerais do Congresso, Fernando A. Blanco e Marta Meireles , e a tesoureira da Federação Espanhola de Biotecnólogos (FEbiotec), Lucía González.

Durante a sua intervenção, o reitor destacou o mérito, esforço e responsabilidade de todos os alunos que organizaram o congresso.

Assim, ele apontou que é “uma inspiração e motivação não só para os alunos do curso de biotecnologia, mas para todos os alunos da UEx”.

Salguero enfatizou que os trabalhos que serão apresentados no congresso cobrem todas as novas e numerosas aplicações que a biotecnologia tem de um ponto de vista transversal.

O reitor enfatizou vários campos que serão discutidos ao longo do congresso e relevantes para a Extremadura, como o desenho de novas ferramentas em microcirurgia e terapia, a regeneração de processos tumorais, o desenvolvimento de novos polímeros ou a melhoria de próteses.

EVENTO DE PRIMEIRO NÍVEL

Da mesma forma, o coordenador geral do Congresso, Fernando A. Blanco, explicou que o Congresso Anual de Biotecnologia é um evento científico de primeira linha que busca, principalmente, conectar jovens pesquisadores na área de Biotecnologia com cientistas de destaque, linhas temáticas e empresas existentes tanto a nível nacional como a nível das regiões organizadoras.

Além disso, Fernando Blanco afirmou que, na Extremadura, eles quiseram mostrar a importância da pesquisa em nossa região, tanto da Universidade da Extremadura quanto das empresas que estão se instalando nela, bem como de todos os cientistas estremenhos que fazem pesquisas fora de suas fronteiras nos diferentes campos da Biotecnologia.

Por sua vez, Lucía Pinto da FEbiotec, comentou que o BAC2023 é “mais que um congresso”, é um “evento de referência para a biotecnologia nacional”, além de destacar que a Extremadura é “uma região biotecnológica potencial” com a implementação da Licenciatura de Biotecnologia, que representa 1,5% das empresas de biotecnologia na Espanha.

ESTRUTURA DO CONGRESSO

O BAC Badajoz 2023 pretende ser não só uma montra do setor a nível nacional, mas também “reforçar” a colaboração com Portugal, bem como destacar as valências e oportunidades que a Extremadura oferece no domínio da biotecnologia e “sustentar” o setor como um dos “principais motores do desenvolvimento regional”.

Da parte da Universidade da Extremadura, participam diferentes especialistas, como o professor de Bioquímica e Biologia Molecular e reitor da universidade, Pedro Fernández Salguero, ou o diretor do Instituto Universitário de Pesquisas Biossanitárias (INUBE), Adrián Llerena.

Além disso, destacando o caráter transfronteiriço da região, o evento também contará com a participação de pesquisadores do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia em Braga (Portugal).

A estrutura do evento será baseada nos três setores com maior peso em biotecnologia na Extremadura, como saúde, agroalimentar e bioinformática/nanotecnologia.

Paralelamente, o evento será dividido em quatro seções: BioBAC: palestras com palestrantes de relevância nacional e internacional das diversas áreas temáticas; BusinessBAC: palestras relacionadas ao empreendedorismo em biotecnologia, tratando de temas como transferência de conhecimento, startups ou empresas de produtos/serviços, que também contarão com uma área de estande.

ExpoBAC: espaço para estudantes e pesquisadores apresentarem seus projetos na forma de pôster ou comunicação oral; e ViveBAC: um bloco social e formativo no qual serão oferecidos cursos, oficinas e visitas a entidades biotecnológicas da região, como o Centro Nacional de Tecnologia Agroalimentar da Estremadura (CTAEX), os Laboratórios Larrasa ou os institutos de pesquisa e entidades associadas da UEx. .

Miranda Pearson

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