Carlos Soria Galvarro é o Prêmio Nacional de Jornalismo 2023

24 de novembro de 2023 – 14h47

La Paz, 24 de novembro de 2023 (ANF).- O consagrado colega Carlos Soria Galvarro, um dos maiores pesquisadores de Che Guevara a nível internacional, foi eleito o Prêmio Nacional de Jornalismo 2023 concedido pela Associação de Jornalistas de La Paz (APLP). O prêmio será entregue no dia 5 de dezembro em evento que comemora o aniversário de fundação da entidade, criada em 1929.

Soria Galvarro iniciou a sua carreira jornalística em 1974 na rádio 21 de Diciembre de Catavi e depois, nos anos seguintes, trabalhou nas rádios La Voz del Minero e Continental e como correspondente de “O’ Diario” em Portugal.

Durante o exílio no México em 1980, foi editor da Gazeta da UNAM e, ao retornar à Bolívia quando a democracia foi restaurada, foi Diretor de Notícias e Gerente de Produção do Canal 7, TVB. Foi também diretor do semanário Unidad e editor-chefe do semanário Aqui.

Foi colunista de vários jornais, incluindo o semanário La Época, bem como membro do quinzenal Ventana Ciudadana de la Razón; Também foi diretor da rádio Sur Agricultura, em Río Abajo. É colunista do jornal La Razón de La Paz há vários anos.

De acordo com o regulamento interno, o júri que escolhe o Prêmio Nacional é composto pelos membros do Tribunal de Honra e que são para a gestão 2022-2024: María Eugenia Verastegui, Olga Palma, Cathia Rodríguez, Thania Sandoval e Javier Aliaga; Os presidentes da Associação Nacional de Jornalistas da Bolívia (Zulema Alanes) e da Associação de Jornalistas da Paz (Raúl Peñaranda) integram este júri.

A APLP criou o prémio em 1988 e foi atribuído pela primeira vez em 1989. No dia do prémio, também serão reconhecidos jornalistas em exercício que trabalham na rádio, na televisão e na imprensa, além de medalhas e diplomas. Estes ainda não foram escolhidos porque os júris ainda estão trabalhando.

Soria Galvarro é um dos principais investigadores de Che Guevara e nessa área é reconhecido internacionalmente. Ao longo da década de 90 publicou cinco volumes de sua série “Che na Bolívia, documentos e testemunhos”. Além disso, publicou 13 livros, que vão desde ensaios e monografias até crônicas e reportagens jornalísticas.

Ele conduziu inúmeras entrevistas notáveis, principalmente com o criminoso de guerra Klaus Barbie, uma vez que ele foi expulso do país e considerado o primeiro no mundo. Recebeu numerosos prêmios e reconhecimentos, incluindo, em duas ocasiões, a medalha Franz Tamayo pela criação intelectual e a medalha Adela Zamudio pela carreira profissional, todas concedidas pela Associação de Jornalistas de La Paz no âmbito de diversas edições do Prêmio. Jornalismo Nacional.

/ANF/

Miranda Pearson

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