As ‘start-ups’ castelhanas-la-manchas duplicarão sua força de trabalho em 2023

As startups espanholas, ou seja, empresas emergentes, estimam que vão gerar mais de 7.000 empregos este ano, número que significa dobrar sua força de trabalho. Assim o demonstra a quarta edição do estudo ‘Análise de uma nova geração de start-ups em Espanha e Portugal’, promovido pelo CaixaBank, através da DayOne, a sua divisão especializada em empresas tecnológicas e investidores, com a colaboração do Centro de Iniciativas IESE Empreendedor Escola de Negócios. No caso de Castilla-La Mancha, a tendência mantém-se e as start-ups analisadas prevêem passar de 197 para 379 trabalhadores.

O relatório baseia-se na análise da situação, evolução e perspetivas das 1.135 empresas de Espanha e Portugal participantes na edição 2022-23 dos Prémios EmprendeXXI, das quais 987 são espanholas e 32 castelhanas-La Mancha. Com base na distribuição geográfica das empresas participantes do PEXXI, Catalunha e Madri continuam sendo as comunidades que concentram os maiores volumes de empresas desse perfil, com 19% e 17%, respectivamente, dos participantes do estudo localizados nessas comunidades. Seguem-se a Comunidade Valenciana e a Andaluzia, ambas com 9% de representação, e o País Basco (5%). As empresas participantes de Castilla-La Mancha representam 3 por cento do total.

Nesta edição do Prêmio EmprendeXXI, as empresas da amostra apresentaram maiores médias de vendas e maior crescimento em relação à edição anterior. Concretamente, 37 por cento das empresas tiveram um volume de negócios entre 50.000 e 250.000 euros no último ano completo (2021).

A média de vendas em 2021 das empresas participantes foi de 199.878 euros, que compara com 169.000 euros na edição anterior. Para este ano, 60% das empresas prevêem faturar acima dos 250 mil euros, com vendas médias de 1,26 milhões.

A amostra de startups nesta edição identifica ter um produto ou serviço superior ao da concorrência (77%), ter um atendimento mais rápido (64%) e ter um mix/oferta maior que a concorrência como as maiores vantagens competitivas ( 58%). O relatório revela que o ecossistema empreendedor na Espanha continua evoluindo e crescendo e que o ecossistema empreendedor desempenha um papel fundamental na construção de um futuro sustentável.

Eloise Schuman

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