Entre os investimentos feitos pelo governo português, os feitos pelo Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Ciência, responsável por metade do montante (cerca de 350 milhões de euros) entre julho e setembro.
“A principal razão para um verão mais ativo nos investimentos públicos no setor tecnológico português deveu-se ao esforço feito pelo Ministério da Educação para a compra de hardware e fornecimento de laptops e equipamentos para alunos e professores, entre outros”, disse Nuno Vieira, Business Development Manager da TendersTool, empresa responsável pela auditoria das compras públicas.
A Administração Central realizou 70% dos investimentos, com mais de 500 milhões de euros de investimento, seguida da Área Metropolitana de Lisboa, com mais de 70 milhões de euros. Nas áreas tecnológicas, destacamos a contratação de Serviços, que representou metade do investimento anual (340 milhões de euros). Os investimentos em hardware representaram 40% dos investimentos totais durante o ano, enquanto as compras de laptops representaram 75% do investimento total em hardware.
A entidade pública mais ativa foi a Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Ciência, que apresentou um quarto do investimento total em TIC, cerca de 189 milhões de euros, seguida da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Secretaria-Geral do Ministério do Interior , com 57 milhões de euros e 27 milhões de euros, respetivamente.
Além disso, o TendersTool revela que os principais empreiteiros de projetos públicos foram Claranet II Solutions, com projetos avaliados num total de 69,61 milhões de euros; MEO-Serviços de Comunicações e Multimédia, com 55,52 milhões de euros; e Inforlândia, com 54,62 milhões de euros.
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