A Autoridade da Concorrência (AdC) de Portugal confirmou que não se opõe ao acordo entre a espanhola Prisa e a portuguesa Cofina para que esta última adquire o grupo de comunicação Media Capital.
Em comunicado, o organismo confirma a decisão avançada num documento divulgado pela imprensa portuguesa há três semanas, no qual refere que a operação não cria obstáculos “significativos” à concorrência nos mercados “relevantes” em que as empresas operam.
A operação corporativa já teve outras aprovações de entidades reguladoras como a Entidade Reguladora da Comunicação Social e a Autoridade Nacional das Comunicações. Em junho de 2018, a Prisa não conseguiu vender à Serviços de Comunicação de Multimédia (MEO), uma subsidiária da Altice, referida empresa ao não obter “a autorização judiciosa da operação por parte da Autoridade da Concorrência portuguesa”, situação que conseguiu com o seu acordo com a Cofina.
A Cofina lançou a 21 de setembro uma oferta pública de aquisição para a compra da Media Capital, que avalia o grupo em 225 milhões de euros. A Media Capital foi criada em 1992 e desde 2005 é controlada pela Prisa, que detém atualmente 95% do capital.
Fazem parte do grupo a cadeia TVI, a produtora Plural Entretenimento, várias estações como a Rádio Comercial e a M80 e a editora Farol. A concretizar-se a sua compra pela Cofina, a Media Capital passaria a integrar um grupo a que pertencem meios de comunicação como o sensacionalista “Correio da Manhã” –O jornal mais vendido de Portugal– e a cadeia de televisão Correio da Manhã, o desportivo “Record”, o económico “Jornal de Negócios” e a revista “Sábado”
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