O Conselho Aragonês de Câmaras apela ao investimento em infra-estruturas ferroviárias nos Pirenéus Centrais.
Foi o que afirmou ontem o presidente do Conselho de Câmaras aragonês, Manuel Rodríguez Chesa, no decurso da conferência ‘A ligação das regiões na Europa: desafios e instrumentos’, Promovido pela Câmara de Espanha e organizado pela Câmara de Saragoça, na qual participaram Corredores.eu, Mobility City e a Fundação Ibercaja.
Para Rodríguez Chesa, “as ligações ferroviárias internacionais são essenciais para desenvolver todo o potencial logístico aragonês, a competitividade do tecido produtivo autônomo e a atratividade da região para atrair novos investimentos”. E sublinhou que as ligações transfronteiriças através de Aragão “não são apenas necessárias para a Comunidade, mas devem ser consideradas essenciais para o transporte, principalmente de mercadorias, provenientes de Espanha e da Europa”.
A localização geográfica de Aragão deve torná-lo um pólo logístico no sul da Europa com as infraestruturas adequadas, articulando o transporte intermodal de mercadorias entre o Golfo da Biscaia e o Mediterrâneo, e, por outro, os principais portos do sul da Europa (Sines em Portugal e Algeciras em Espanha) e do centro e norte da União Europeia, ligando parte do tráfego intercontinental na União Europeia, indica o Conselho de Câmaras aragonês.
Assim, da mesma entidade consideram que é o momento certo para planear a rota que a Travessia Central dos Pirenéus (TCP) deverá ter e quantificar o orçamento para modernizar a ligação espanhola com a França, bem como promover a nova Aliança “ corredores.eu”, onde são apoiadas todas as iniciativas que favorecem a transferência do transporte de mercadorias para o caminho-de-ferro.
Por tudo isto, o Conselho de Câmaras aragonês apresentou uma declaração na qual solicitar a realização urgente do Corredor Ferroviário Central da Península Ibérica com ligação à Europa através de um túnel de baixo nível através dos Pirenéus Centrais.
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