o celular é uma das ferramentas mais indispensáveis para grande parte da população, especialmente para os jovens. Agora, um estudo da Universidade de Málaga submeteu 97 jovens entre 15 e 24 anos a um experimento no qual tiveram que passar uma semana sem celular
Este é um estudo pioneiro na Europa em que também participam a Universidade Complutense de Madrid, a Universidade Miguel Hernández de Elche e instituições como a Universidade de Viena e a Universidade da Beira Interior (Portugal).
O primeiro capítulo deste estudo, que também continuará durante 2023 e que seja alargado a 9.000 jovens de toda a Europa. O estudo tem como objetivo conhecer o uso das redes sociais para se informar entre os jovens.
O experimento consistiu em monitoramento por 3 semanas. Na primeira, os voluntários puderam usar o telefone de forma natural, o que causou tempos médios de usar cerca de 5 horas em que as redes sociais como WhatsApp, Instagram ou TikTok eram líderes.
Segunda semana sem celular
Na segunda semana chegou o grande desafio. Nela, os jovens tinham que desligar totalmente o telefone e escrever seus sensações em um diário. “Eu precisava ter meu celular por perto. Eu ficava ansioso se estivesse longe. Só de tê-lo por perto me acalmava”, “ver todo mundo com celular no transporte público Eu criei uma necessidade para usá-lo”, “você fez mais vida familiar” ou “não ter um celular me prejudicou muito, especialmente no trabalho em grupo. Não poder me comunicar com meus companheiros de equipe me oprimiu”, foram algumas das sensações sem o celular durante a semana.
Assim, a partir dessas respostas, deduziu-se que o celular gerou ansiedade ou dependência. O que aconteceu depois? Quando os voluntários conseguiram recuperar os telefones novamente, os níveis de uso voltou aos níveis normaisembora a maioria reconheça que isso os fez ver essa dependência do aparelho e acreditem que foram mais produtivos.
Por outro lado, também foram menos informados e, para isso, recorreram sobretudo à televisão e rádio.
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