Mérida (Espanha), 23 de julho (EFE).- A curta-metragem com temática social Farrucas tem este sabado Prêmio de Melhor Curta-Metragem do Festival de Cinema Ibérico na sua XXVIII edição, realizada no Centro de Exposições e Conferências “Manuel Rojas” em Badajoz (oeste).
Este segundo curta de ficção dirigido por Ian de la Rosa, farrugas, estrelado por quatro atrizes não profissionais e filmado no bairro de El Puche (Almería), explora a identidade de Hadoum, Fátima, Sheima e Sokayna, quatro jovens hispano-marroquinos com muitos sonhos a realizar.
Ou lobo solitárioa obra do português Filipe Melo, ganhou três prémios: o Prémio Badajoz Audiência Onofre, o Prémio Olivenza do Público e o Prémio de Melhor Fotografia (Vasco Viana).
Este realizador português já tinha ganho o primeiro prémio do Festival com sonambulismo na 25ª edição do Festival.
Também a curta-metragem portuguesa, Nada nas mãos de Paolo Marinou-Blanco, recebeu o Prêmio Luis Alcoriza, prêmio concedido pelo júri jovem desta edição.
Por outro lado, Laura Gómez-Lacueva ganhou o Prêmio AISGE de Melhor Performance Feminina por seu papel em “Plastic Killer”, de José Pozo, enquanto Enric Auquer ganhou o Prêmio AISGE de Melhor Performance Masculina por seu papel como Lluís em Fuga, por Alex Sarda.
As realizadoras Isa Luengo e Sofía Esteve também foram duas das estrelas da noite. Os cineastas ganharam dois prêmios, melhor direção e roteiro por “Felicidade perpétua”, curta-metragem de ficção conjunta que explora aspectos como identidade sexual ou relacionamento entre pais e filhos.
No 28º Festival de Cinema Ibérico, de 19 a 23 de julho, participaram 29 curtas-metragens de Espanha e Portugal em três secções: a secção oficial (17), o Festival dos Miúdos (8) e o Concurso de Curtas-Metragens Extremeño (4).
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