Quarenta anos se passaram desde a estreia de ‘Bladerunner‘, e ainda estamos longe daquela fantasia em que os replicantes pareciam indistinguíveis dos homens, embora outro dia um engenheiro do Google se assustou conversando com uma inteligência artificial (LaMDA, como se chamava) que lhe disse que ele meditava e que era uma pessoa, e resolveu dizer ao mundo: aquele engavetamento era um ser consciente e sensível, desabafou.
Agora Blake Lemoine está suspenso do emprego e do salário, e a questão da possível humanidade das máquinas está novamente em vigor, seja para ser negada ou perseguida. Há quem já imagine um futuro em que os robôs possam ser tão criativos quanto qualquer romancista, em que a literatura deixará de ser algo exclusivamente nosso; outros, por outro lado, sustentam que há algo impossível de transferir…
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