Portugal está inclinado para a direita depois de nove anos com a esquerda no governo. Luís Montenegroo candidato da coligação Aliança Democrática, conseguiu vencer nas urnas, enquanto o Partido Socialista, liderado por Pedro Nuno Santos, sofreu um declínio acentuado em comparação com as últimas eleições. O outro grande vencedor da noite foi André Ventura, líder do Chega, grupo de extrema-direita, dado que conseguiu consolidar-se como a terceira força política, acompanhando de perto os dois principais grupos.
Este domingo, os cidadãos de Portugal tinham um compromisso importante nas urnas: tinham de eleger o próximo primeiro-ministro. Depois de um longo mandato da esquerda, a coligação de direita veio a esta convocatória às urnas com a intenção de inverter o guião. E assim tem sido. Com cerca de 32% dos votos para Montenegro, a direita conseguiu romper com a tendência que António Costa iniciou em 2015. O que significa Enquanto o Partido Socialista obteve cerca de 29% do apoio dos cidadãos; e Chega, 19%.
Agora, depois de conhecida a eleição dos cidadãos, e sendo evidente que a Aliança Democrática não tem apoios suficientes para alcançar a maioria, é chegado o momento de pactos e alianças. A verdade é que com um resultado tão apertado não está claro qual lado (direita ou esquerda) conseguirá formar governo. Como vencedora das sondagens, a Aliança Democrática tentará aderir à Iniciativa Liberal e somar os seus 4%, embora isso não seja suficiente para alcançar a maioria absoluta. A isto soma-se o problema de o Montenegro já ter deixado claro que não abriria a porta ao Chega, embora não precisasse dela dado que seria suficiente para superar as formações de esquerda, mas não para a maioria absoluta.
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