A Ministra da Ciência e Inovação, Diana Morant, garantiu hoje que a colaboração científica entre Espanha e Portugal está de boa saúde graças aos fundos europeus Próxima geração e a vocação de ambos os países para continuarem a trabalhar em áreas estratégicas que melhorem o futuro dos cidadãos, como a energia e a investigação espacial.
Morant visitou o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) em Braga (Portugal) juntamente com a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Elvira Fortunato, com quem manteve posteriormente um encontro bilateral. O INL foi criado pelos governos de Espanha e Portugal para promover a investigação conjunta em nanotecnologia e colocá-la ao serviço da sociedade.
O Ministro da Ciência e Inovação destacou o compromisso de Espanha e Portugal com as energias renováveis e afirmou que um dos grandes desafios das energias limpas é o seu armazenamento, que será respondido com a criação e desenvolvimento em Cáceres (Extremadura) do Centro Ibérico de Investigação em Armazenamento de Energia, que contará com a tecnologia mais avançada do mundo e envolverá um investimento de 74 milhões de euros.
Constelação do Atlântico
Espanha e Portugal vão promover a Constelação do Atlântico, um programa conjunto de observação da Terra que complementará os satélites europeus Copernicus da União Europeia (UE). Este programa envolve o lançamento de 16 satélites, oito para cada país.
“Queremos melhorar as capacidades das tecnologias espaciais que já temos nos dois países, que são fundamentais para a prevenção e controlo de emergências climáticas como os incêndios, que estão a atingir tanto Portugal como Espanha”, destacou Morant.
Este programa está inserido no Projeto Estratégico de Recuperação Aeroespacial e Transformação Económica (PERTE), coordenado pelo Ministério da Ciência e Inovação de Espanha, que mobilizará 4,5 mil milhões de euros para promover a ciência e a inovação no domínio aeroespacial.
Produção científica em colaboração entre Espanha e Portugal
Por fim, Morant referiu-se à produção científica realizada na última década entre os dois países e destacou que esta duplicou em relação ao mesmo período anterior e é de maior qualidade dado que 25% desta produção está entre os artigos mais consultados pelo comunidade científica.
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