“Portugal não será colocado na falésia após aprovação deste pacote [o novo Pacto de Migração e Asilo da UE]“Também segundo a Alemanha, Portugal e a Alemanha não assumirão o compromisso de levar a cabo este pacote com grande seriedade.”
“A Europa precisa de dar, como as pessoas precisam de dar”, salientou, acrescentando que o actual quadro legislativo “não é uma garantia de respeito pelos direitos humanos, não é uma garantia do sucesso dos processos migratórios e uma garantia de integração dos pessoas que pretendem viver na Europa”.
Isabel Almeida Rodrigues referiu ainda que Portugal está empenhado em datar este dossiê, para que “a próxima mesa de formação das instituições europeias” entre em vigor, diz, depois das eleições para o Parlamento Europeu, que decorrem de 06 a 09 de junho de 2024.
Depois de a ministra alemã da Administração Interna, Nancy Faeser, ter anunciado o endosso do seu país à proposta de compromisso apresentada pela presidência espanhola do Conselho da UE sobre a regulação da crise, que permite uma maioria qualificada, ou o dossiê aprovado pelos representantes dos dois Estados-membros em conjunto com a UE (Coreper).
O novo texto elimina as quotas de solidariedade para a recolocação de migrantes irregulares, prevendo diferentes formas de compensação financeira.
Proposto em setembro de 2020 pela Comissão Europeia, o Novo Pacto sobre Migração e Asilo foi concebido para gerir e normalizar a migração a longo prazo, garantindo segurança, clareza e condições dignas para as pessoas na UE, mas também uma abordagem comum para a UE. nível comunitário, baseado na solidariedade, na responsabilidade e no respeito pelos direitos humanos.
A UE prevê a recolocação de 30 mil migrantes por ano e uma contribuição de 660 mil euros para o fundo destinado a financiar a política migratória.
Leia Também: Migrações: ONG pede garantias da UE sobre a Tunísia antes de enviar dinheiro
“Encrenqueiro incurável. Explorador. Estudante. Especialista profissional em álcool. Geek da Internet.”