Ele bloco de deputados da Frente de Todos (FdT) solicitou esta sexta-feira uma sessão extraordinária para a próxima quarta-feira com o objectivo de tratar uma série de questões acordadas com outras bancadas entre os quais estão os projetos de produção orgânica, violência digital, créditos UVA e regularização de dívidas municipais com a Entidade Nacional de Obras de Saneamento de Água (Enhosa).
A última sessão de deputados em que foram debatidos projetos ocorreu em 19 de abril; enquanto a última reunião no local havia sido em 13 de junho com o relatório do chefe de gabinete, Agustín Rossi.
O partido governista trabalhou nas últimas horas em acordos com o Juntos pela Mudança (JXC), o Interbloco Federal, as Províncias Unidas e a Esquerda para discutir iniciativas que tivessem consenso e cujos pareceres fossem assinados pela maioria dos legisladores a partir das 12h00 desta quarta-feira.
Um dos projetos incluídos na agenda é o parecer do produção orgânicaque teve um amplo consenso -embora tenha sido rejeitado pelo PRO-, que busca dar estabilidade e previsibilidade ao setor por um período de 10 anos, e contempla vários benefícios fiscais para pequenas e médias empresas, com os quais já foi autorizados a serem debatidos na sala de sessão.
A decisão estabelece que podem ser beneficiários do plano produtores e processadores -alcançados pela Lei de Produção Ecológica, Biológica ou Orgânica- que comprovem pelo menos um ano de permanência e cujo faturamento máximo esteja dentro dos parâmetros estabelecidos para médias empresas.
Também busca discutir uma empresa que promove abordar a situação dos tomadores de empréstimos hipotecários da UVA, em que se afirma que a taxa a pagar não deve exceder 30% do rendimento devedores, entre outras questões.
Um dos principais pontos do projeto modifica o sistema de atualização do crédito imobiliário da UVA, definido durante o governo de Mauricio Macri, que estabelece a evolução da inflação como parâmetro para o ajuste das parcelas.
Também estabelece o suspensão por um ano do processo de despejolançamentos, embargos ou qualquer tipo de medida preventiva ou cautelar em curso sobre as casas adquiridas através deste tipo de crédito.
A FdT também incorporou o projeto de combater a violência digital chamado “Lei Olímpica Argentina” em reconhecimento à ativista mexicana Olimpia Coral Melo, onde propõe a reforma da Lei de Género.
O projeto sobre violência digital define que a violência contra a mulher é entendida como “qualquer conduta, ação ou omissão, que, direta ou indiretamente, tanto na esfera pública quanto na privada, no plano analógico ou virtual, baseada em uma relação desigual de poder, afete sua vida, liberdade, dignidade, integridade física, psíquica, sexual, econômica ou patrimonial, bem como sua segurança pessoal”.
Também está incluída na agenda uma iniciativa que estabelece o refinanciamento de dívidas a cargo de províncias, municípios, comunas e entidades prestadoras de serviços públicos junto da Entidade Nacional de Obras de Saneamento de Água (Enohsa).
Os nove projetos incluídos na chamada também incluem acompanhamento terapêutico; a que cria o Parque Nacional da Constituição Nacional na província de Santa Fe; um acordo com a República de Portugal; uma autorização para a atuação de diplomatas honorários propostos por governos estrangeiros e outra para a revogação da legislação vigente.
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