Venezuelanos no exterior poderão votar em 31 países durante as primárias da oposição

Um requisito para participar será estar registrado no Registro Eleitoral (EFE / Miguel Gutiérrez)

A oposição de Venezuela anunciou esta sexta-feira a aprovação de uma lista de 80 cidades, em 31 países, onde poderão participar migrantes da nação caribenha nas primárias da oposição em 22 de outubro, nas quais será escolhido o candidato que enfrentará o chavismo nas eleições presidenciais, marcadas para 2024.

Por meio de um comunicado, a Comissão Nacional Primária (CNP) -encarregada de organizar o processo- destacou que, nas cidades, “serão instaladas mesas de votação” para que os venezuelanos, que atualizem previamente seus dados de residência em uma plataforma digital projetada para Para o efeito, podem votar presencialmente, apresentando o seu documento de identidade.

Um requisito para a participação será ser registrado no Cartório Eleitoral, afirmou o presidente do CNP, Jesús María Casal, que explicou que as cidades foram selecionadas após avaliar o número de residentes venezuelanos, a localização geográfica e seu acesso para quem está nas áreas vizinhas.

Casal assegurou que, “nas próximas semanas”, o CNP dará mais detalhes sobre os passos a seguir para atualizar os dados e exercer o voto no exterior.

A lista inclui 15 localidades nos Estados Unidos, 10 da Colômbia, oito da Espanha, cinco do Brasil, quatro da Itália, quatro do Chile, três do México, três do Canadá, três de Portugal, dois da Argentina, dois do Equador e dois do Peru.

Além disso, o antichavismo ativará o voto em uma única cidade na Alemanha, Aruba, Austrália, Bélgica, Bolívia, Costa Rica, Curaçao, França, Guatemala, Grã-Bretanha, Irlanda, Israel, Noruega, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Suíça, Trinidad e Tobago e Uruguai.

A oposição venezuelana anunciou nesta sexta-feira a aprovação de uma lista de 80 cidades, em 31 países, onde poderão participar migrantes da nação caribenha (AP Photo/Matias Delacroix)

Recentemente, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cuja assessoria foi solicitada pela comissão, manifestou-se contrário a diversas solicitações, como a eliminação do sistema de captura de impressões digitais do processo, o que, na opinião da entidade, “criaria um vulnerabilidade, abrindo brecha para que o princípio de um eleitor, um voto seja violado”.

Na nação caribenha também houve manifestações para pedir ao corpo eleitoral que Abra o Cartório Eleitoral de forma a garantir o registo e atualização dos dados do eleitor, tendo em vista estas eleições internas e as eleições presidenciais.

(Com informações da EFE)

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Darcy Franklin

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