Três portugueses morreram num bombardeamento no sul da Faixa de Gaza, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Estes três portugueses, bem como dois palestinianos que sofreram o mesmo bombardeamento, Aguardamos retirada por indicação de Portugalreferindo-se à diplomacia portuguesa em comunicado, lamentando as mortes.
“O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, em consequência de um atentado bombista”, declarou João Gomes Cravinho aos diaristas, num hotel em Bissau.
O ministro das Relações Exteriores adiantou que morreu “um adulto e duas crianças” de nacionalidade portuguesa e referido como tendo sido transmitido em nome de Portugal ao seu colega israelita “nojo em relação a estas mortes”.
“O que aconteceu esta tarde com a morte de três cidades nacionais e de dois familiares diretos destas cidades é mais uma prova de que este não é o caminho certo. Precisamos de parar estes bombardeamentos agora”, defendeu.
Para João Gomes Cravinho, “pausa, cessar-fogo, trégua, não importa” ou que seja chame, “já que o resultado é uma cessação dos bombardeamentos que estão a fazer vítimas civis”.
Egito autorizou saída de Gaza para 10 cidades designadas por Portugal
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) revelou ainda, na mesma nota, que as autoridades egípcias, em coordenação com as autoridades israelitas, vão autorizar a saída de Gaza para que 10 cidades designadas por Portugal se retirem daquele território – dois quais luso-palestinos.
“A saída terá de decorrer, sob a coordenação das autoridades locais, pela passagem de Rafah, nas próximas horas, que estará aberta à retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza para o Egipto”, destacou o MNE.
“A Embaixada de Portugal no Cairo e Telavive, bem como a representação diplomática de Portugal em Ramallah e o Gabinete de Emergência Consular em Lisboa estão em contacto com este grupo de cidadãos, bem como com as respetivas autoridades locais para garantir uma partida segura”. , garantido.
“O repatriamento de dois cidadãos deste grupo que vierem sair, amanhã [quinta-feira] “Nos próximos dias, a partir do Egipto, ficará a cargo do Estado português, estando assegurados alojamento e transporte para o território nacional”, acrescentou.
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