Lisboa, 26 de maio. Os tripulantes de cabine da companhia aérea EasyJet em Portugal iniciaram esta sexta-feira uma greve de cinco dias por melhorias salariais e laborais que já levou ao cancelamento anterior de mais de 380 voos.
A greve, que esta sexta-feira registou “adesão total” e que incluiu um protesto no aeroporto de Lisboa, vai decorrer também nos dias 28 e 30 de maio e 1 e 3 de junho, altura em que vão funcionar os serviços mínimos.
No entanto, no site da gestora ANA Aeropuertos de Portugal quase não há voos cancelados nem grandes aglomerações de viajantes nos aeroportos, já que a companhia aérea cancelou grande parte de suas rotas para essas datas dias atrás.
Segundo dados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil Portuguesa (SNPVAC), a EasyJet suspendeu 386 voos.
O presidente do SNPVAC, Ricardo Penarróias, explicou em declarações à EFE que os tripulantes de cabine pretendem melhorias salariais e laborais semelhantes às de outros países onde a companhia aérea opera.
“A empresa nunca actualizou os vencimentos e condições dos tripulantes. Foi aumentando-os noutras bases. Neste momento as bases de Lisboa e Porto estão muito consolidadas e a empresa não acompanhou este crescimento com as condições”, alegou.
A diferença salarial com os tripulantes da EasyJet de países como França ou Alemanha chega aos 125%, garantiu Penarróias, adiantando que não descarta convocar novas greves no futuro caso as negociações não avancem. EFE
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