Saúde permite conhecer o histórico médico com um “clique” e em dispositivos móveis

91% da população espanhola usuária do Sistema Nacional de Saúde (SNS) pode verifique seu histórico médico na aplicação ‘A minha pasta do cidadão’ após a incorporação da informação de saúde, à qual os profissionais também poderão aceder com apenas um “clique” através de dispositivos móveis.

Assim o explicou esta quinta-feira o ministro da Saúde, José Miñones, numa conferência de imprensa na qual detalhou o funcionamento deste novo conteúdo de aplicativojuntamente com o Secretário Geral de Administração Digital do Ministério da Economia, Juan Jesús Torres, e o Secretário Geral de Saúde Digital, Juan Fernando Muñoz.

Por enquanto e até que todas as comunidades sejam incorporadas antes do final de 2024, os cidadãos de nove autonomias, Comunidade Valenciana, País Basco, Andaluzia, Aragão, Navarra, Catalunha, Galiza, Castilla-La Mancha e Madrid já podem beneficiar de ser servido com suas informações atualizadas quando se deslocam entre esses territórios.

Além disso, como resultado do acordo entre diferentes países da União Europeia “você pode passar o relatório com o histórico médico” para Malta, Luxemburgo, Croácia, França e Portugal, com tradução para a língua do profissional que o requer ou em inglês, explicou Miñones.

O responsável da Saúde manifestou a sua satisfação pela implementação deste sistema após cinco anos de trabalho em coordenação com as comunidades para conseguir “este registo médico interoperável”, que permitirá aos profissionais de saúde e aos doentes acesse os dados de saúde mais relevantes.

Muñoz detalhou que essas informações, que são acessadas há muito tempo em cada um dos serviços de saúde das comunidades, podem ser consultadas, impressas, salvas e até ocultadas.

A responsável pelo Saúde Digital revelou que o paciente tem a opção de ocultar informaçõesmas o profissional recebe uma mensagem que o alerta sobre esse fato.

Caso o paciente esteja inconsciente e o médico considere que a informação oculta pode ser importante para o seu tratamento, essa restrição pode ser contornada, embora o paciente a veja mais tarde, disse Muñoz.

Paciente e profissional podem consultar análises, exames de imagem ou diagnósticos tanto no formato pdf quanto na web criptografada.

Para acessar os dados, o paciente deve autorizar o certificado digital (identidade eletrônica ou outro suporte aceito pelo sistema de saúde), explicou Miñones, destacando que os sistemas de controle posteriores também foram reforçados.

Nesse sentido, detalhou que cada pessoa pode verificar os acessos que tenham ocorrido aos seus dados pessoais e “caso não correspondam aos pedidos de assistência”, pode reclamar. “É um sistema equilibrado com acessibilidade, mas também com a confidencialidade necessário”, de acordo com a responsável pela Saúde

A implementação deste serviço enquadra-se no programa Saúde Digital do Ministério da Saúde, que conta com um investimento total de quase 800 milhões de euros.

Joseph Salvage

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