Braga. 27 de setembro de 2022. A Espanha tem de vencer Portugal em casa para garantir a presença, pela segunda edição consecutiva, na Final Four da Liga das Nações. Já no estádio, Luis Enrique anuncia seu time titular e nele está Rodrigo Hernández. Essa decisão não escondeu nada de novo até que o árbitro indicou o início da partida. Foi nesse momento que todos descobriram a ‘experiência’ do técnico com o meio-campista do City, que alinhou como zagueiro, posição em que vem se mostrando inabalável no Mundial.
Antes da estreia frente à Costa Rica, uma das principais dúvidas que escondia a abordagem do técnico asturiano era conhecer a dupla no centro da retaguarda de Aymeric Laporte. Rodri foi escolhido e manteve a posição nas três partidas da fase de grupos.
O resultado do Braga frente a Portugal foi excelente e convenceu o treinador de tal forma que a mão não tremeu na hora de alinhá-lo contra os ‘ticos’. E é que não são poucos os argumentos positivos que esta decisão alberga. Com o jogador de 26 anos no centro da defesa, o time melhora na saída de bola. Sem ir mais longe, Rodri deu um total de 215 passes no jogo contra o Japão, 204 deles com sucesso.
Ouro na base da jogada
A segurança que o madrileno transmite desde a base do jogo é um trunfo muito precioso para o jogo da La Roja, que se defende através da bola e permite que o cabedal chegue em melhores condições, e muitas vezes com vantagem sobre o jogador. rival, rumo a Pedri, Olmo, Gavi, Asensio e companhia, que são os que devem explodir a ação nos últimos metros.
Com uma média de 143,7 passes por partida concluída, com aproveitamento de 93 por cento, o meio-campista do City se tornou o portador do estilo da seleção espanhola no Mundial do Catar 2022.
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