Resumo de notícias da guerra da Rússia na Ucrânia em 2 de outubro de 2023

A União Europeia “está a aproximar-se de uma conjuntura crítica” no seu apoio à Ucrânia, segundo um responsável lituano

O Ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, participa da reunião da NAFO, uma reunião descentralizada da comunidade de mídia social de apoiadores da Ucrânia, antes da Cúpula da OTAN, em Vilnius, Lituânia, em 8 de julho de 2023. (Foto de PETRAS MALUKAS/AFP via Getty Images)

O ministro das Relações Exteriores da Lituânia disse que a União Europeia enfrenta “uma conjuntura crítica” depois que mudanças políticas nos EUA e na Eslováquia ameaçaram o apoio unilateral da UE e da OTAN à Ucrânia em meio à invasão da Rússia.

Autoridades da UE de todos os 27 Estados-membros reuniram-se em Kiev na segunda-feira para enviar uma “mensagem cristalina de que a Europa está ao lado da Ucrânia”, disse Gabrielius Lansbergis.

No sábado, os legisladores dos EUA decidiram não incluir um pedido de ajuda de 6 mil milhões de dólares para a Ucrânia num projeto de lei provisório concebido para evitar uma paralisação do governo. Entretanto, o partido populista pró-Kremlin do ex-primeiro-ministro eslovaco Robert Fico venceu as eleições parlamentares do país na manhã de domingo. Fico fez campanha para interromper a ajuda à Ucrânia e bloquear a candidatura de Kiev à OTAN.

Os acontecimentos do fim de semana “têm o poder de semear dúvidas” sobre o apoio do bloco à Ucrânia, disse Lansbergis.

“Muitas das mensagens enviadas de Bruxelas, Washington ou de qualquer outro lugar podem semear dúvidas sobre a nossa seriedade”, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia.
“E espero que a reunião de hoje possa resolver isto e possa enviar uma mensagem muito clara e cristalina de que a Europa está com a Ucrânia até esta vitória”, disse Lansbergis.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Irlanda e Roménia também reiteraram o seu apoio a Kiev.

A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, alertou a Rússia para não contar com o “cansaço” dos estados membros da União Europeia no que diz respeito ao seu apoio à Ucrânia.

A sua homóloga romena, Luminița Odobescu, afirmou que o seu país apoiará a Ucrânia nas exportações de cereais, destacando o impacto negativo da invasão na segurança alimentar global.

E o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, Micheál Martin, disse esperar que as autoridades da UE encontrem uma “abordagem sustentável para apoiar a Ucrânia a longo prazo”.

Calvin Clayton

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