A rainha Letícia da Espanha lançou uma mensagem a favor da adoção de medidas para reduzir o consumo de tabaco porque “eles salvam vidas“e lembrei que não fumar, aliado a uma boa alimentação e esporte, Preveniria inúmeras doenças.
“Não fumar, além de evitar bebidas alcoólicas, não consumir alimentos industrializados e fazer meia hora de exercícios diários, evitaria oito em cada dez casos de câncer, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2″, disse Letizia na abertura da Conferência Europeia ‘Saúde ou Tabaco’ que se realiza no Porto.
No seu discurso, que começou em português e continuou em inglês, a rainha sublinhou que, segundo dados oficiais e evidências científicas, pode-se dizer que “qualquer medida” para reduzir o consumo de tabaco “salva vidas” e “as leis antitabaco salvam vidas”.
Mas além disso, “qualquer dose de tabaco faz mal” e provoca custos sociais e económicos que excedem os benefícios industriais, acrescentou a rainha, na sua primeira actividade fora de Espanha como presidente honorária da Associação Espanhola contra o Câncer (AECC).
Perante os especialistas e decisores políticos de saúde que participam neste fórum, a rainha citou o Organização Mundial de Saúde (OMS) para chamar a atenção para o facto de os produtos do tabaco serem “os únicos produtos legalmente disponíveis que podem causar a morte a metade das pessoas que os consomem regularmente”.
Ao mesmo tempo, lembrou que milhares de pessoas deixaram de fumar graças a políticas preventivas promovidas por governos e associações e lançou um apelo a conferências como esta para representar “um impulso para que as vontades políticas e sociais continuem a trabalhar com maior força” nesse sentido.
Além da rainha, o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro também participou no mesmo evento, Vítor Veloso; o Ministro da Saúde português, Adalberto Campos Fernandes; e o Comissário Europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis.
Esta é a sétima Conferência Europeia sobre “Saúde e Tabaco” e a primeira a realizar-se em Portugal.
Durante os dias de debate, que encerram no sábado, serão discutidas doenças como o cancro do pulmão – cerca de 90% dos casos são provocados pelo tabaco -, outros cancros e doenças crónicas que provocam insuficiência respiratória. Eles são altamente debilitantes para os pacientes.
No entanto, também serão abordados os aspectos económicos do tabaco, como os preços, as políticas fiscais aplicadas ao seu consumo, o contrabando e os gastos públicos que gera ao nível da saúde.
A conferência reúne um total de 500 participantes e pretende “mobilizar os cidadãos, consciencializá-los e capacitá-los para melhorar a sua saúde, promovendo e apoiando as políticas de controlo do tabaco na Europa e no mundo”.
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