Genebra, 22 de abril (RHC) – A vida em nosso planeta continua hoje ameaçada por ações humanas em detrimento da natureza, situação que põe em sério risco a sobrevivência da espécie humana.

Segundo um comunicado da Organização Meteorológica Mundial -OMM-, “as concentrações de gases de efeito estufa, os três principais (dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) atingiram seus níveis mais altos já observados em 2021”.

O aumento anual na concentração de metano de 2020 a 2021 foi o mais alto já registrado. As geleiras reduziram sua espessura média em mais de 1,3 metro de outubro de 2021 a outubro de 2022, disse o relatório.

“O mesmo padrão se seguiu na Antártica, onde o gelo marinho diminuiu para 1,92 milhão de quilômetros quadrados em 25 de fevereiro de 2022, o nível mais baixo já registrado, e no resto do ano ficou continuamente abaixo da média”, diz a fonte.

A OMM aponta que a taxa de aquecimento dos oceanos foi alta nos últimos 20 anos e o nível médio do mar em escala global continuou subindo em 2022 para um novo máximo sem precedentes conhecidos.

No leste da África, a seca causou estragos, com chuvas abaixo da média em cinco estações chuvosas consecutivas, um feito nunca visto nos últimos 40 anos.

Ondas de calor sem precedentes sofreram a Europa durante o verão que deixaram uma mortalidade de mais de 15 mil pessoas entre Espanha, Alemanha, Reino Unido, França e Portugal.

A temperatura média global em 2022 foi 1,15 graus Celsius acima da média entre 1850 e 1900, e desde 2015 já foram contabilizados os oito anos mais quentes desde que há registos (1850). (Fonte: imprensa latina).