Sandra Pereira destacou o protagonismo das mulheres cubanas na ciência, nas artes e na cultura em geral.
(Foto: @AsambleaCuba)
Havana, 07 Set (RHC) A deputada ao Parlamento Europeu, Sandra Pereira, de Portugal, afirmou esta quarta-feira que os países daquele continente têm de aprender com Cuba em termos de garantia de serviços públicos como saúde e educação.
Falando no fórum virtual “Liderança feminina, transformações para promover a igualdade de gênero”, a eurodeputada expressou que os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, uma luta em outras partes do mundo, estão garantidos no país caribenho.
Pereira destacou o protagonismo das mulheres cubanas na ciência, nas artes e na cultura em geral, bem como reconheceu o impacto negativo do bloqueio econômico norte-americano na sociedade e especialmente nelas.
Nesse sentido, ele especificou que a política dos EUA dificulta o acesso de outros países às importantes conquistas científicas da ilha.
Enquanto isso, Simona Petrozzi, também deputada, destacou as lutas comuns pelo empoderamento das mulheres e pelo reconhecimento de suas contribuições econômicas para o produto interno bruto por meio do trabalho de cuidado.
O desenvolvimento depende da participação das mulheres, disse o político italiano, que considerou muito relevante a necessidade de um maior compromisso social com as políticas destinadas a promover a igualdade de gênero e eliminar a discriminação e a violência.
Onde há mulheres há maior legalidade, menos corrupção e mais ética, assegurou, acrescentando que se fossem elas que decidissem nos países em guerra, o planeta não estaria na situação actual e haveria maior paz.
No fórum digital, promovido pela comissão de Atenção à Juventude, Crianças e Igualdade de Direitos da Mulher do parlamento da ilha, e a Federação de Mulheres Cubanas (FMC), a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Mulher e Igualdade de Gênero da Parlamento Europeu, Robert Biedron.
Biedron parabenizou Cuba pelo progresso nestas áreas e expressou sua satisfação por compartilhar o espaço de debate e por trabalhar junto com a Assembleia Nacional do Poder Popular na busca do empoderamento feminino.
Ele reconheceu o trabalho realizado pela nação caribenha em esferas fundamentais como a representação política, e fez com que Cuba ocupasse o segundo lugar internacional em termos de participação das mulheres no Legislativo.
Do lado cubano, intervieram a secretária geral da FMC, Teresa Amarelle, e a diretora do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, Marta Ayala. (Fonte:PL)
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