Lisboa, 13 jul (EFE).- O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, chegou hoje a Lisboa para uma visita de Estado de quatro dias a Portugal, na qual se reunirá com as principais autoridades do país, antes de se dirigir a Bruxelas para a cimeira da União Européia e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (UE-Celac).
Díaz-Canel aterrou no aeroporto Humberto Delgado, na capital portuguesa, onde foi recebido pelo comandante da Aeronáutica Abel Oliveira; o embaixador de Portugal em Cuba, José Pedro Machado Vieira, e o embaixador de Cuba em Lisboa, Yusmari Díaz Pérez.
A visita, que vai até dia 16, é realizada a convite do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que esteve em Cuba em 2016.
O programa inclui encontros com as mais altas autoridades do país português, bem como personalidades do mundo da cultura e dos negócios, e haverá uma homenagem a José Martí, segundo a Presidência cubana.
A agenda de sexta-feira divulgada pelo Governo português refere que Díaz-Canel será recebido com honras militares pelo chefe de Estado português na Praça do Império e os dois presidentes depositarão uma coroa de flores no túmulo do poeta Luís de Camões, em o Mosteiro dos Jerónimos.
Posteriormente, terão um encontro no palácio presidencial em Belém, após o qual darão uma conferência de imprensa.
O Presidente de Cuba participará posteriormente da inauguração de um busto em homenagem a José Martí na Plaza de la Alegría.
À tarde, a delegação cubana será recebida numa cerimónia de boas-vindas no Parlamento, conduzida pelo Presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva, após a qual realizarão um encontro.
Díaz-Canel estará então na Câmara Municipal de Lisboa, onde o presidente da Câmara, Carlos Moedas, lhe entregará a chave da cidade.
À noite, haverá um jantar oficial oferecido pelo Presidente Rebelo de Sousa no Palácio da Cidadela de Cascais.
A agenda do presidente cubano para o fim de semana não foi divulgada.
Na segunda e terça-feira, Díaz-Canel estará na cúpula realizada em Bruxelas entre a União Européia e a Celac. EFE
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