A Presidente Dina Boluarte respondeu a cerca de cinquenta perguntas, no âmbito das investigações levadas a cabo pelo Ministério Público para a desactivação do grupo policial de apoio à Equipa de Procuradores contra a Corrupção no Poder (Eficcop), informou Juan Carlos Portugal, procurador do presidente.
A profissional considerou que muitas das perguntas feitas ao chefe de Estado eram abertamente políticas “Ela respondeu absolutamente tudo, não foi evasiva, não foi instada em nenhum momento a não o fazer, embora eu insista que muitas das perguntas feitas do Ministério Público foram enganosas e sugestivas”, disse Juan Carlos Portugal, advogado do presidente Boluarte.
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A presidente Dina Boluarte chegou esta manhã à sede do Ministério Público, na Av. Abancay, para prestar seu depoimento investigativo sobre a investigação que está sendo seguida para a desativação da Equipe Especial de Polícia que prestou apoio à Eficcop.
O advogado Portugal destacou que quatro procuradores estiveram presentes durante o interrogatório, algo que considerou incomum. “O promotor Villena estava lá, o promotor Vela estava lá e havia dois promotores que acompanharam o depoimento”, acrescentou.
Questionado se o chefe de Estado não tinha conhecimento do encontro entre o ex-ministro do Interior, Carlos Moran, e Mateo Castañeda, o ex-advogado do Presidente Boluarte, o advogado Juan Carlos Portugal, disse que o presidente não tinha conhecimento nem informação sobre este . reunião.
Portugal também negou que o presidente Boluarte tenha solicitado informações sobre casos envolvendo o seu irmão, ao chefe da Diviac, Franco Moreno.
Além disso, rejeitou que o chefe de Estado tenha solicitado a desactivação da equipa policial que apoia a Eficcop. corresponde
SOBRE A DENÚNCIA CONSTITUCIONAL CONTRA O PRESIDENTE BOLUARTE
Noutro momento, o advogado Portugal falou sobre a queixa constitucional apresentada pelo Ministério Público contra o chefe de Estado, Dina Boluarte, como alegada responsável por suborno passivo indevido em detrimento do Estado pela utilização de relógios Rolex.
“Não devemos exagerar na reclamação constitucional, pois o título parece chocante, mas solicitamos que isso acontecesse no dia 23 de maio, solicitamos ao Ministério Público a conclusão da investigação preliminar, porque consideramos que o prazo era de apenas 60 dias”ele adicionou.
O advogado Portugal explicou que o Ministério Público tinha duas alternativas ao final da investigação preliminar: ou arquivar ou apresentar reclamação constitucional. O advogado afirmou que a investigação foi encerrada ao nível do Ministério Público e acreditamos que a reflexão sobre governação e institucionalidade está no legislativo.
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