Lisboa, 14 jul (EFE).- Portugal vai restabelecer o controlo documental nas suas fronteiras entre 22 de julho e 7 de agosto por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realiza em Lisboa de 1 a 6 de agosto e que contará com a visita do Papa Francisco.
A medida foi publicada hoje no Diario de la República e justifica-se pela “dimensão, características e complexidade do evento”, a sua “visibilidade mediática”, o “enorme fluxo de pessoas esperado” e o “contexto atual de ameaça”.
Segundo a resolução do Conselho de Ministros, é necessário impedir “a entrada em território nacional de cidadãos ou grupos cujo comportamento seja suscetível de comprometer a segurança dos cidadãos nacionais e estrangeiros que participem no evento”.
O controlo será feito pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, com o apoio das restantes forças e serviços de segurança do Estado, ao abrigo do “princípio da proporcionalidade”.
A resolução estabelece 21 passos autorizados ao longo da fronteira terrestre entre Portugal e Espanha.
Portugal tomou uma medida semelhante durante a visita do Papa Francisco a Portugal em 2017, por ocasião do centenário das aparições da Virgem em Fátima.
Portugal já tinha anunciado em maio que iria restabelecer os controlos fronteiriços durante a JMJ, após um encontro entre o ministro da Administração Interna português, José Luís Carneiro, e o ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, para coordenar a medida.
Carneiro então explicou que os controles não seriam “sistemáticos” e insistiu que um evento como a JMJ requer um planejamento mais detalhado.
Francisco regressa a Portugal este verão para a JMJ em Lisboa e concelhos vizinhos com a expectativa de atrair um milhão de fiéis.
O pontífice estará em território português entre os dias 2 e 6 de agosto e também fará uma visita a Fátima. EFE
pfm/fpa
“Amante da TV. Ninja da música. Fanático por viagens amador. Fã de bacon. Evangelista de comida amigável. Organizador freelance. Fanático certificado pelo twitter.”