Portugal: Ucrânia na NATO apenas quando não é “factor disruptivo”

Lisboa, 10 Jul (EFE).- O primeiro-ministro de Portugal, o socialista António Costa, apoiou hoje uma possível entrada da Ucrânia na NATO, mas apenas se estiverem reunidas várias condições e não enquanto esta adesão representar “um factor perturbador”. paz.

Em declarações à comunicação social portuguesa após uma visita às tropas portuguesas destacadas numa base da Aliança Atlântica em Vilnius (Lituânia), Costa sublinhou que a Ucrânia tem “toda a legitimidade para entrar”, mas em “várias” condições para além do conflito com a Rússia.

Segundo o chefe do Governo português, estas condições são “de natureza militar, de natureza política ou de natureza económica”.

No entanto, “a primeira condição é que esta adesão seja um factor que garanta uma paz justa e duradoura e não um factor perturbador, nesta altura, da guerra”, afirmou.

António Costa está em Vilnius para participar na cimeira da NATO que se realiza na capital lituana nos dias 11 e 12 de julho, onde um dos principais pontos da agenda será a candidatura da Suécia.

A Turquia tem se oposto a isso, e hoje seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, condicionou a entrada do país nórdico à incorporação da Turquia à União Europeia (UE).

Questionado sobre as declarações de Erdogan, Costa não quis comentar e destacou que “é natural que cada país busque defender seus interesses com base nas melhores condições que surgirem em um determinado momento”.

No entanto, Portugal acredita que “a Suécia reúne todas as condições para entrar” e espera que “em breve possa” aderir à Aliança. EFE

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Miranda Pearson

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