LISBOA.- O Governo Português anunciou planos para contratar aproximadamente 300 médicos cubanos com o objectivo de colmatar deficiências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) daquele país. Os profissionais de saúde trabalhariam em Portugal por um período de três anos, de acordo com a revisão Jornal de notícias.
O SNS solicitou o parecer do Conselho das Faculdades de Medicina de Portugal (CEMP) e da Ordem dos Médicos (OM) do país sobre o processo de reconhecimento do grau. O objetivo é garantir que os médicos contratados cumpram os requisitos e padrões necessários para exercer a medicina em Portugal.
O Governo, liderado pelo primeiro-ministro socialista, António Costa, iniciou os procedimentos para incorporar os profissionais cubanos ao sistema público de saúde o mais rápido possível. No passado, Portugal já contratou médicos cubanos para reforçar a rede de cuidados de saúde em diferentes regiões do país.
Este anúncio surge num contexto de crescente procura de cuidados de saúde em Portugal e da necessidade de reforçar o sistema de saúde do país. A contratação de médicos estrangeiros, incluindo os de Cuba, é considerada uma medida estratégica para responder a estas necessidades urgentes.
No entanto, a exportação de médicos cubanos tem sido objecto de controvérsia devido às condições de trabalho e pagamentos associados. O regime cubano alegadamente mantém a maior parte dos salários atribuídos aos médicos cubanos no estrangeiro.
Em 2018, Cuba decidiu cancelar o acordo de cooperação com o Brasil e retirar todos os médicos cubanos do programa Más Médicos devido às condições impostas pelo presidente brasileiro na época, JairBolsonaroque exigiam que os profissionais de saúde recebessem salário integral, pudessem viajar ao Brasil com suas famílias e realizar um teste para validar seus diplomas.
Ele O pagamento acordado entre Brasil e Cuba foi de US$ 3 mil mensais para cada médico da missão internacionalista.mas os médicos cubanos receberam apenas cerca de 25% desse montante, enquanto o restante foi para o regime comunista cubano.
FONTE: Com informações do Jornal de Notícias e Cubanet
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