O governo português não reconhece Nicolás Maduro como presidente reeleito da Venezuela porque os autos eleitorais não foram publicados e pede o fim da “perseguição” à oposição política, disse o ministro das Relações Exteriores português, Paulo Rangel, em entrevista transmitida nesta quarta-feira.
Rangel falou à estação de rádio colombiana W Radio durante uma visita a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que a posição de Portugal é “muito próxima” da da União Europeia e, atendendo a que o tempo está a passar e os resultados eleitorais, que, recordou, deveriam ter sido publicados, não são conhecidos, o seu país “não reconhece o resultado eleitoral”.
Rangel insistiu que é importante publicar a ata, porque sem ela “esse resultado não pode ser reconhecido” e expressou sua preocupação com a situação na Venezuela.
“É preciso acabar com toda perseguição à oposição. Estamos muito preocupados com a situação das liberdades e somos muito solidários com os países que têm cidadãos que foram presos neste período após as eleições”, frisou.
Ele explicou que Portugal está em contato com “países amigos” como Espanha, Itália, Holanda, Brasil e Colômbia “para encontrar uma solução que possa oferecer transparência democrática e proporcionar uma saída para a situação política”.
A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho e o governo declarou a vitória de Maduro, mas a oposição afirma que o vencedor foi seu candidato, Edmundo González Urrutia, que está na Espanha desde 8 de setembro após pedir asilo político. EFE
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Alberto Notícias
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