“Portugal não é, não foi e não será uma república das bananas”

“Tevitou assim contribuir para degradar ainda mais as instituições democráticas e alimentar intrigas políticas. Mas se alguém vê isso algum receio ou alguma interferência, era o que va va, eu sou, fue sempre, um homem livre e direi sempre o que mais interesse aos portugueses”, alertou Montenegro, na abertura do 41.º Congresso do PSD.

O presidente do PSD defendeu que o executivo de António Costa – que anunciou a demissão no dia 7 de novembro – “não caiu por causa de um parágrafo” não comunicado pela Procuradoria-Geral da República, “nem seco por causa de um processo”.

“O governo caiu em desuso, porque é indecente e é a figura mais importante do governo. Há demasiadas mentiras, demasiados abusos de poder, demasiada falta de decência e transparência na vida política”, criticou, dizendo que “É sempre como o PS que o Estado interfere”foi-nos negado”.

E aqui fica um aviso: “Portugal não é, não foi e não vai ser uma República das Bananas”.

Montenegro acusou o PS de, nas últimas semanas, tentar instrumentalizar a justiça “para servir de álibi para erros políticos”.

“Não que não estejamos todos sob escrutínio, e por isso tememos estar, mas sim os nossos próprios sites, com as nossas próprias regras e sem horário correto. O julgamento das pessoas e das instituições não é feito na comunicação social, é tão válido para os políticos bem como para magistrados”, disse.

Montenegro está confiante de que o povo português “é muito sábio e atento e não irá beneficiar nem prejudicar” nas próximas eleições de 10 de março.

“Não sabemos que isso não é suficiente para ganhar eleições e para governar o país. Não sabemos que as pessoas que erram quando não votamos em nós, não sabemos que temos que assumir que erramos. porque não daremos argumentos para confiar em nós.” , disse ele, repetindo uma ideia dada em seu primeiro Congresso como líder em 2022.

O presidente do PSD reiterou que só será primeiro-ministro se vencer as eleições – “Quero sentir que é o voto maioritário do povo português” – e promete apresentar a nossa proposta de intervenção neste Congresso para o país.

“Vamos dar a Portugal uma nova vida e um novo Governo”, apelou, dizendo sentir que “a onda laranja já é muito forte” mas, reconheceu: “Os portugueses ainda não absorvem toda a nossa força”.

O primeiro ministro apresentou a sua destituição no dia 7 de novembro, devido a uma investigação judicial à instalação de um data center em Sines e a negócios de lítio e hidrogénio, o que levou o Ministério Público a instaurar uma investigação autónoma no Supremo Tribunal de Justiça em que é visto.

Perante esta decisão, que petroleia, o Presidente da República anunciou que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

Prosseguindo, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu juntar-se à extinção formal do Governo, que se concretiza por decreto, para permitir a aprovação definitiva do Orçamento do Estado para 2023, prevista para 29 de novembro, para a sua entrada em vigor. Somente esta altura ou executivo estará limitado aos períodos de gestão.

[Notícia atualizada às 12h19]

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Calvin Clayton

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