A medida de IVA Zero de Portugal entrou esta terça-feira em vigor. Esta iniciativa legislativa surge na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo chefiado por António Costa, e o setor da produção e distribuição. Assim, 46 alimentos considerados “essenciais” vão ficar isentos de impostos no país vizinho, entre os quais, ao contrário de Espanha, se incluem a carne e o peixe (frescos, refrigerados e congelados).
Assim, a estes dois produtos juntam-se também o arroz e a massa; queijos, leite e iogurtes; frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melões; três tipos de leguminosas ou ainda, entre outras coisas, bebidas e iogurtes de origem vegetal.
No caso de Espanha, uma medida semelhante está em vigor desde 1 de janeiro e esta supressão de taxas aplica-se ao pão comum e à farinha necessária ao seu fabrico; queijos, ovos, frutas, verduras, legumes, tubérculos e cereais, que são produtos naturais
Os produtos da lista de compras dos portugueses foram escolhidos tendo em conta uma cesta de comida saudável publicados pelo Ministério da Saúde português e dados das empresas de distribuição sobre os alimentos mais consumidos pelos portugueses.
Esta medida foi anunciada no final do mês passado e vigorará até ao final de outubro deste ano. A estimativa do Governo é que contribua para reduzir a taxa de inflação em 0,2% no corrente exercício.
Transparência
Os varejistas tiveram duas semanas para refletir o cair de 6% para 0% o cara ia naquele carrinho de 46 produtos no preço de varejo. Muitos deles até quiseram refletir sobre as etiquetas de preço que o referido produto é “zero IVA” em um exercício de transparência.
Em declarações à comunicação social, durante uma visita a dois estabelecimentos comerciais, o primeiro-ministro de portugalAntónio Costa, assegurou que com a aprovação desta iniciativa “o Estado fez a sua parte” e o que espera agora das empresas de distribuição e comercialização é que seja feito um “trabalho conjunto” para que a medida “tenha um impacto efetivo nas vidas das famílias”.
Nesse sentido, Costa expressou palavras de graças ao setor varejista por ter feito “este esforço e ter sido transparente na apresentação aos cidadãos do que vai ser pago após a abolição do IVA destes 46 produtos”. Para o presidente, isso é “muito importante” para que não haja dúvidas de que o comércio varejista será beneficiado com essas abolições de taxas.
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