“A questão da melhoria das capacidades de formação é essencial. E há outras soluções. Não estamos a descurar a possibilidade de recrutar médicos no estrangeiro e, se tivermos dificuldades reais em formar especialistas aqui, vamos considerar formá-los noutros países”, disse a ministra da Saúde, Marta Temido.
O ministro acrescentou que foram feitos contatos sobre a possibilidade de recrutamento e treinamento no exterior.
“Estamos fazendo alguns contatos — não é segredo, não é reserva — com alguns países para entender como podemos lidar com problemas sistêmicos com recursos externos. Isso já foi feito no passado em situações específicas e concretas”, disse ele.
Em Portugal, ele admitiu que está discutindo com a Ordem dos Médicos o aumento da capacidade de formação no país.
“Cabe ao Governo, com o parecer do Colégio de Médicos, fixá-los e trabalharemos juntos para ampliá-los ao máximo, embora saibamos que no último concurso para especialistas houve vagas que não foram preenchidas. Portanto, também temos um problema de atração de trabalho médico, que não é só no Serviço Nacional de Saúde (NHS)”, disse, recusando-se a entrar “em discussões” sobre se há “muitos médicos ou poucos médicos” no país.
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