Marinha segue trabalhando na extinção e monitora correntes
23 de março de 2023. Atualizado às 9h35
Calma total durante toda esta quarta-feira no Porto português de Leixõesperto do Porto, onde todos os esforços começaram a centrar-se na detecção de possíveis fugas de combustível e na extinção total do incêndio no petroleiro Greta K., que na tarde de terça-feira disparou todos os alarmes na costa portuguesa. Muito Claudia Mottada Administração do Douro Porto (APDL), como comandante da Marinha Luís Sousaconfirmou que, por enquanto, está descartado qualquer tipo de descarga poluente e que a situação está sob controle. Em todo o caso, “é feito um cálculo da deriva para que, na eventualidade de alguma fonte poluente, saber para que direção pode seguir e para que as equipas de assistência e limpeza, que já estão em alerta, saibam para onde ir”, ele explicou. Sousa.
“O foco do incêndio está limitado à casa de máquinas”, de onde se originou, disse Motta. No final da tarde desta quarta-feira, os motores ainda estavam em chamas, mas sob controle e vigiados por dois rebocadores encarregados de regar o navio com água fria. fingir evitar o superaquecimento que pode levar a uma explosão. “O pessoal do porto de Leixões, altamente especializado neste tipo de eventos”, vai continuar a ser o encarregado de apagar as chamas.
O incêndio queimou grande parte do combustível dedicado à própria propulsão do Greta K., a ponto de algumas testemunhas afirmarem que o cheiro de diesel podia ser percebido das praias do bairro portuário de Foz. No entanto, os armazéns do navio estão isolados dos tanques em que é transportada a carga, que, segundo as fontes consultadas, está fora de perigo.
O petroleiro, que navega sob a bandeira maltesa e cCorria do terminal de Sines (perto de Lisboa) ao terminal de Leixões, diesel transportado e combustível de aviação (ATK). O combustível refinado não seria tão prejudicial ao meio ambiente em caso de possível vazamento: “Um produto refinado, em caso de vazamento, tem consequências ambientais trágicas, mas menos do que se fosse petróleo bruto”, disse o hidrobiólogo e pesquisador da Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) Adriano Bordalo e Sá. Anteriormente, na noite de terça para quarta-feira, as autoridades tomaram a decisão de deslocar o navio para o mar, até 11 milhas da costa. Para lá passou o navio da Marinha Portuguesa Corte-Real, que esta quarta-feira pela manhã ele evacuou os últimos três tripulantes que permaneceram a bordo após o resgate anterior de 16 companheiros. Todos eles, de nacionalidade filipina e entre os que não ficaram feridos, chegaram a ser socorridos pela própria companhia de navegação do navio.
Próximos passos
Em conversa telefónica, o porta-voz da Marinha Portuguesa não explicou o motivo da decisão de afastar o navio da costa, limitando-se a afirmar que “estão a decorrer trabalhos de socorro e a situação começa a ser avaliada. entender-se-á, decidir-se-á quais os passos a dar», concluiu. Silva Rochacomandante do porto de Leixões, concordou que “a casa das máquinas terá de ser examinada e ver se se mantêm as condições mais graves e se há outra fonte de incêndio”, segundo o jornal local, Jornal.
A autoridade portuária de Leixões é responsável por decidir o que fazer com o navio e já reservou um local para descarregar o combustível que ainda está a bordo. Resta saber quando ela poderá ser realizada. Nesse sentido, o comandante do Greta K já passou à disposição da Marinha, perante cujas equipas técnicas se apresentará para dar detalhes do petroleiro, avaliar os danos e decidir conjuntamente quando e como o transferir.
Além do mais, todos os tripulantes serão ouvidos pela Polícia Marítima de Leixõesque já está apurando os fatos após ter aberto inquérito técnico sobre o acidente.
início do incêndio
Segundo a Marinha Portuguesa, eram pelas 15h30 de terça-feira quando o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboada Marinha, recebeu a notícia de que houve um “incêndio no cargueiro Greta K, de bandeira maltesa, que navegava a cerca de uma milha e meia da costa”. [unos tres kilómetros]próximo à praia de Los Ingleses, com 19 pessoas a bordo”, segundo seu comunicado. O alarme foi recebido pelo Centro de Resgate Fisterra, que recebeu o Mayday.
O navio seguia para o terminal de Leixões (Matosinhos) vindo de Sines (perto de Lisboa). A embarcação parou junto à foz do rio Douro, entre a localidade de Vilanova de Gaia e o bairro da Foz, no Porto, de onde se apercebeu uma grande coluna de fumo e cheiro a combustível. Apenas algumas horas depois foi tomada a decisão de movê-lo para o mar.
A APDL, que já apoiava a entrada do navio com um rebocador, despachou rapidamente outras três embarcações para participarem no combate ao incêndio. Pouco depois, dois barcos da Posto de Salva-vidas de Leixõesconforme relatado pela Marinha, que evacuou 16 dos 19 tripulantes.
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