O vereador do Podemos na Câmara Municipal de Segóvia, Guillermo San Juan, vai propor ao plenário a promoção de uma comunidade energética em torno de uma escola pública de Segóvia. “A produção de energia limpa em pequena escala e o seu consumo local são uma realidade em muitos municípios, uns maiores e outros mais pequenos que Segóvia. Aliás, há vários anos que a União Europeia promove o agrupamento de associações, PME e entidades de natureza diversa em conjunto com as autarquias com o objetivo de produzir energia renovável para a partilhar numa zona próxima, reduzindo assim o impacto ambiental e a fatura de eletricidade”, salientou.
O texto proposto por San Juan aos demais grupos municipais propõe que esta primeira comunidade energética que a Câmara Municipal de Segóvia deve promover se desenvolva em torno de uma escola ou instituto público, um tipo de comunidade energética que já existe em outras cidades espanholas e que com inúmeras vantagens. “A base das comunidades energéticas é a participação direta dos cidadãos e esta é mais fácil de articular em torno da comunidade educativa e do tecido social da zona. Por outro lado, localizar a produção de energia nas escolas garante uma correta bioclimatização das instalações, o que poderá aliviar situações como as vividas na escola San José em junho, quando foram atingidas temperaturas recordes nas salas de aula. negócios, reduzindo a pegada de carbono e a conta de luz tanto para as famílias como para os pequenos negócios da região”, explicou o porta-voz roxo.
Precisamente neste aspecto, na proximidade entre o ponto de produção e consumo da energia de uma comunidade energética, se concentra o segundo ponto da proposta do Podemos: instar o Ministério de Transição Ecológica e o Governo da Espanha a eliminar a limitação existente nos regulamentos atuais que fixam a distância máxima entre a central de produção de energia e os seus pontos de consumo em 500 metros. “Esta limitação não tem explicação técnica ou regulamentar, países como França ou Portugal contemplam limitações que variam entre os dois e os 20 quilómetros. Queremos que a Câmara Municipal apoie as reivindicações de muitas entidades para facilitar o desenvolvimento destas comunidades energéticas, estratégicas no mudança de modelo energético”, indicou.
Para San Juan, este projeto-piloto em torno de uma escola ou instituto público segoviano pode ser uma experiência muito boa para replicar em outros centros da cidade e até mesmo optar por financiamentos europeus e estatais, e essa é justamente a chave de sua proposta: “Estamos conscientes de que estamos enfrentando mudanças profundas na forma como nos relacionamos, produzimos e consumimos energia, mas elas são mais necessárias do que nunca Dê o primeiro passo nessa direção envolvendo a comunidade educativa, pais de e a melhor forma de iniciar esta transição energética que Segóvia também tem de participar que alivia o povo de Segóvia que mais precisa n”, finalizou o vereador do Podemos.
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