O Órgão de Supervisão do Investimento Privado em Telecomunicações (Osiptel) assumiu a presidência do Fórum Latino-Americano de Entidades Reguladoras de Telecomunicações (Regulatel) para o período de 2023, no âmbito da 25ª Assembleia Plenária realizada em Lima e que reuniu representantes de entidades reguladoras entidades da região e da Europa.
Regulatel reúne 23 organizações reguladores de telecomunicações da América Latina e Europa: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, Itália, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Diante dessa nova missão, o presidente executivo da OsiptelRafael Muente Schwarz, destacou a importância de articular esforços para uma regulação inteligente com visão de futuro na região, a fim de garantir a oferta de telecomunicações com um nível satisfatório de qualidade e o empoderamento dos usuários.
“Dados os desafios que enfrentamos para o desenvolvimento de telecomunicações Na América Latina, é importante levar em conta o papel das organizações reguladores adotar decisões de forma imparcial, objetiva e consistente, sem conflito de interesses e livre de qualquer influência indevida”, indicou o chefe do regulador peruano.
Declaração de Lima
Na reunião de entidades reguladoras foi aprovada a Declaração de Lima, na qual os membros da Regulatel reafirmam a sua vontade de promover a utilização de ferramentas tecnológicas para o melhor desempenho das suas funções, orientadas para a capacitação dos utilizadores, a melhoria contínua da qualidade na prestação de serviços e no reforço da concorrência.
A fim de promover a adoção de uma “Regulação Inteligente com visão de futuro na América Latina e no Caribe”, declaram que é necessário, entre outros aspectos, garantir a prestação de serviços de telecomunicações com um nível de qualidade satisfatório para usuários; bem como promover uma adequada qualidade de atenção aos usuários dos serviços de telecomunicaçõeso que permite uma melhor avaliação do desempenho dos operadores.
Além de desenvolver ferramentas tecnológicas que permitam medições mais precisas, visando melhorar a qualidade da prestação de telecomunicações. Da mesma forma, consolidar a abordagem de regulação responsiva da atividade fiscalizadora, orientada para os compromissos de melhoria dos operadores na prestação de serviços.
Os representantes do Brasil (Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel), Bolívia (Autoridade de Regulação e Fiscalização de Telecomunicações e Transportes – ATT), México (Instituto Federal de Telecomunicações – ITF) e Espanha (Comissão Nacional de Mercados e Concorrência – CNMC).
Estiveram presentes remotamente os representantes da Argentina (Entidade Nacional de Comunicações – Enacom), Colômbia (Comissão de Regulação das Comunicações – CRC). Costa Rica (Superintendência de Telecomunicações – SUTEL), Paraguai (Comissão Nacional de Telecomunicações – CONATEL), Portugal (Autoridade Nacional de Comunicações – ANACOM), República Dominicana (Instituto Dominicano de Telecomunicações – INDOTEL), Uruguai (Unidade Reguladora de Comunicações – URSEC), e Itália (Autoridade para a Garantia das Comunicações – AGCOM).
O representante da Autoridade para os Consumidores e Mercados – ACM dos Países Baixos também esteve presente como observador.
A Regulatel foi criada em 1998 com o objetivo de promover o desenvolvimento da telecomunicações da cooperação e coordenação dos organismos reguladores que a compõem, sendo atualmente o único fórum de debate e discussão de questões técnicas e regulatórias dos serviços de telecomunicações nesta parte da região.
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