Participação sobe seis pontos em Portugal em eleições marcadas por incertezas e pactos

A participação às 16h00 nas eleições legislativas em Portugal tem sido 51,6%a Aumento de 6 pontos percentagens relativamente ao nível de eleitores na mesma altura nas eleições legislativas de 2022, segundo dados do Ministério da Administração Interna português.

Ao longo de hoje, tem havido apelos de políticos para que os cidadãos venham exercer os seus direitos num país onde a participação geralmente não é alta: Nas eleições de 2022, o percentual foi de 51,42%. Em 2019, apenas 48,5% participaram.

Os dois principais candidatos a primeiro-ministro, o socialista Pedro Nuno Santos e o conservador Luís Montenegro, Apelaram aos portugueses para que votassem e manifestaram a esperança de uma elevada participação.

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Montenegro, líder do Partido Social Democrata, afirmou no momento da votação que estava “calmo”. “Qualquer que seja o comportamento da temperatura ou do clima, isso não desencorajará a vontade dos portugueses de

decidir o seu futuro”, disse ele. Sempre temos esperança (de baixa abstenção), mas ninguém pode saber. “Minha expectativa é que haja uma participação alta”.adicionou.

Por sua vez, o socialista Santos disse que num dia como hoje “Não devemos fracassar nem deixar a decisão sobre o que queremos para o país nas mãos de outros”apelando aos eleitores indecisos na esperança de que “tenham recebido os devidos esclarecimentos durante a campanha eleitoral”.

O primeiro-ministro cessante de Portugal, o socialista, manteve a mesma linha António Costa, o que vVestido com uma camisola vermelha e calças de ganga, recordou antes de votar que é a primeira vez em quase 30 anos que não é candidato a nada numa eleição em Portugal.


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António Costa vota este domingo numa assembleia de voto em Lisboa.

Éfe

Incerteza nos acordos

As pesquisas mostram total incerteza na formação de alianças. Muitos deles eles dão uma vantagem à direita liderada pelo conservador Partido Social Democrata por Luís Montenegro, mas pprojetar um cenário sem maiorias absolutas, portanto os pactos serão essenciais para formar um Governo e A extrema-direita do Chega poderá desempenhar um papel fundamental como a terceira força mais votada.

Montenegro garantiu na campanha que só governaria se tivesse mais votos e até agora recusou estar disposto a negociar qualquer tipo de acordo com a extrema-direita do Chega, que apoia o pena de morte, castração química para violadores reincidentes e quer tolerância zero para a imigração ilegal. Além disso, a Aliança Democrática só está disposta a formar um Governo sozinha ou com Iniciativa Liberal (IL), um partido neoliberal pró-negócios.

O as chances à esquerda são menores e a esmagadora maioria que o Partido Socialiata conseguiu há dois anos não promete repetir-se. A demissão de António Costa em Novembro teve consequências no partido e na campanha do seu sucessor Pedro Nuno Santos tem-se baseado no alerta para a ascensão do Chega. “Votar no socialista” é a única opção para travar “a extrema direita em Portugal e a sua influência em qualquer futuro governo”, disse o candidato Reuters num comício em Setúbal.

Miranda Pearson

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