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o parlamento português aprovou esta sexta-feira uma resolução que condena a Copa do Mundo no Catar, as violações de direitos humanos no país e os crimes ambientais cometidos para organizar o campeonato, seis dias depois da eliminação da seleção portuguesa.
A proposta, apresentado pelo partido animalista PANfoi apoiado pela maioria da câmara, incluindo o governista Partido Socialista, e com a abstenção do PSD (centro-direita) e a rejeição do extrema-direita Chega.
O documento condena “violações dos direitos humanos no Catar, principalmente a exploração trabalhista de trabalhadores migrantes, os direitos das mulheres e da comunidade LGBTI, incluindo as responsabilidades da FIFA”, bem como os crimes ambientais.
A disputa gerou polêmica em Portugal, onde um Parlamento dividido autorizou a viagem do presidente português em novembro, Marcelo Rebelo de Sousa, para apoiar a seleção nacional.
A viagem decorreu com o apoio dos socialistas, que têm maioria absoluta, do PSD e dos comunistas.
O primeiro-ministro, o socialista António Costa, também esteve presente num dos jogos da seleção portuguesa no Qatar.
Portugal caiu nos quartos de final frente a Marrocos (1-0) no passado sábado.
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